segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A melhor amiga

Experiências do género foram acontecendo com este e com outros rapazes. O meu corpo ia crescendo, chamando mais atenção do sexo masculino. Adorava ir pela rua, no autocarro, no shopping e sentir os olhares dos homens fixarem-se em mim. Chegava mesmo a ficar excitada. Achava piada à expressão no rosto de homens mais velhos, simultaneamente de tesão e culpa, por desejarem uma criança com corpo e atitude de mulher.
Eu própria “desejava-me”. Comparava o meu corpo às mulheres que apareciam nas capas das revistas e pensava “é assim que quero ser”.

Voltando à escola, todos sabemos que os rapazes não sabem manter a boca fechada. Também já disse atrás que rapidamente conquistei fama de puta, o que deixava as raparigas invejosas e os rapazes doidos.
Já que tinha a fama, queria ter o proveito. Afinal, independentemente daquilo que diziam, eu gostava do que fazia. Ponto final. Nas viagens de estudo, enquanto as minhas colegas iam aos beijinhos, eu ia aos beijões e sempre com algo mais na mão.

Apesar de todas as experiências e brincadeiras que ia tendo, continuava sem coragem de me entregar a um rapaz. Não porque estava à espera do “homem da minha vida” como as outras raparigas da minha idade, mas porque queria que fosse mesmo bom, no sítio adequado e com um gajo que realmente soubesse o que estava a fazer.

Enquanto esse gajo não aparecia, aconteceu algo que eu não estava à espera: a minha primeira vez com uma rapariga.
Estávamos em casa dela, supostamente a estudar. Contudo, tudo o que fazíamos era partilhar experiências. Partilhar é uma força de expressão, porque basicamente era eu que falava, pois eu tinha muitas mais histórias para contar. Como fazíamos muitas vezes, a dada altura, fomos ao quarto do irmão mais velho dela, raptar um filme porno.
Sempre que víamos pornografia juntas, acabávamos por nos masturbarmos, separadamente. Mas, desta vez, o filme era lésbico e, ao vermos aquelas cenas, não resistimos.
Os nossos corpos foram ficando cada vez mais próximos. Apercebi-me que o corpo da Ana era atraente, ficando fascinada pelos seus seios, firmes, desafiando a própria força do soutien cor-de-rosa que envergava.
Beijamo-nos. Que delícia de beijo, quente, doce, húmido, profundo. Um beijo que parecia não terminar enquanto as nossas mãos percorriam os nossos corpos. Nunca nenhum rapaz me tinha tocado assim. Despimo-nos.
O filme continuava no ecrã, mas agora, na cama da Ana, fazíamos o nosso próprio filme. Deitei-a de costas e coloquei-me em cima dela. Coloquei uma perna entre as pernas dela e pude sentir o seu suco vaginal na minha pele. Ela fez o mesmo e gemeu um “estás húmida…”. “Estou com tesão por ti…” respondi. Beijamo-nos novamente e ficamos longos minutos naquela posição, na qual os nossos sexos eram estimulados nas nossas pernas. Os gemidos do filme iam-se misturando com os nossos. Adorei sentir os meus seios tocarem nos seios dela.

- És tão boa! – disse, sentindo o orgasmo a aproximar-se.

Aumentei a intensidade dos meus movimentos. Ela correspondeu. O meu corpo explodiu num orgasmo, como nunca tinha tido antes. Nem mais, nem menos intenso, mas diferente.
Ela não se veio, mas eu estava empenhada em fazer com que isso acontecesse.
A minha boca desceu pelo seu corpo, enquanto os meus dedos a penetravam suavemente (também ela era virgem). Toquei-lhe o clítoris e todo o seu corpo estremeceu. Nesta altura já a minha boca devorava as suas mamas de adolescente, firmes e desafiantes.

- Come-me toda!

E eu entendi isto como uma ordem para a possuir com a minha boca. Quando a minha cabeça ficou colocada entre as suas pernas, prendeu-me com força e agarrou-me os cabelos:

- Vai! Fode-me!

Abri a vagina com os dedos e fiz a minha língua deslizar para o seu interior, de onde brotava um sumo de sabor intenso e que aumentava o meu tesão. Entreguei-me totalmente àquele minete, desejando que a minha amiga pudesse experimentar o prazer máximo… e assim foi. Com o corpo contorcendo-se num espasmo e com um grito longo, percebi que a Ana estava a vir-se. O caudal do seu gozo aumentou e eu saboreei cada gota. Fiz questão de a beijar de seguida para que pudesse sentir o gosto que vinha do corpo dela.
O beijo demorou mais do que eu queria e, dentro de mim, voltou a acender-se o fogo do desejo.
No ecrã tinha-se iniciado outro filme. Na cama isso também iria acontecer:

- Não sabes há quanto tempo queria fazer isto!

A Ana selou esta afirmação com um novo beijo e rapidamente a sua boca procurou outros lábios para beijar…

Sem comentários:

Enviar um comentário