terça-feira, 27 de dezembro de 2011

No gabinete...

Na manha seguinte acordei mais cedo que o habitual. Queria tomar um bom banho, hidratar a minha pele com o meu creme favorito e produzir-me de forma bem sexy, para que o Professor não tivesse hipótese de reagir.
A escolha da roupa estava difícil. Não podia ir para um dia de aulas como se fosse para a noite, ou encontrar-me com um cliente. Procurava desesperada algo “casual-sexy”. Escolhi um vestido de malha, que me ficava um pouco acima do joelho; coloquei meias de ligas, umas botas compridas, de salto alto e abdiquei de roupa interior. O meu desejo era ser penetrada o mais rápido possível e eliminei, à partida, quaisquer entraves.
Informei a Joana do meu plano e, naquele dia, ao contrário do que era habitual, sentei-me na fila da frente, sem me preocupar com a subida do vestido que, simultaneamente, exibia as minhas coxas e as sedutoras rendas das meias. O meu alvo tentava mostrar-se indiferente, mas pude ver, por várias vezes, os seus olhos fixarem as minhas pernas. A minha excitação crescia e sentia já o meu líquido vaginal humedecer o forro do vestido.
A aula decorria normalmente. O Professor nunca perdeu a compostura, nem mesmo quando, armada em Sharon Stone, descruzei e cruzei as pernas perante o seu olhar. Agora ele sabia o que eu queria.
No final da aula, várias raparigas simularam motivos para o abordarem e rodearam a sua secretária. Eu deixei-me estar na minha cadeira. Quando as outras galdérias resolveram sair, foi a minha vez de avançar:

- Professor, desculpe mas, se bem me lembro, na próxima hora estará disponível no seu gabinete para atendimento, certo?

Confesso que esperava embaraço, hesitação, na voz dele. Contudo, respondeu-me num tom firme e tranquilo:

- Sim. Até à hora de almoço estarei lá.

- E tem alguma marcação, ou posso aparecer?

- Apareça.

Levantou-se e abandonou a sala. Cá fora a Joana esperava por mim:

- Vais fodê-lo?

- Acho que sim.

- Antes vamos tomar um café e fumar um cigarro.

No final do cigarro a Joana foi para a aula seguinte e eu subi ao piso dos professores.
Procurei o gabinete dele. Bati à porta. Lá de dentro respondeu:

- Só um minuto, por favor.

Aguardei sentada numa das cadeiras dispostas no corredor para estas situações. Ao fim de uns cinco minutos, a porta abre-se saindo lá de dentro uma outra professora da faculdade. Pelo ar dela podia jurar que tinham estado a comer-se. De seguida, ele assomou à porta e convidou-me a entrar.
A porta fechou-se com força atrás de mim e pude ouvi-lo a trancá-la. “Boa!”, pensei.
De repente, com as suas mãos viris, pegou em mim e encostou-me com violência à parede. A mão esquerda tapou-me a boca, a pressão do seu corpo contra o meu impedia qualquer reacção, a mão direita levantou-me o vestido, tocando o meu sexo já encharcado:

- Sua puta! Quando vi como estavas vestida, percebi logo que querias foder! Pois eu vou foder-te… agora!

Com uma rapidez que revelava experiência neste tipo de situações, pegou em mim e deitou-me de barriga para baixo sobre a sua secretária. Ainda estava eu a acomodar-me à posição quando senti-o a penetrar-me, de uma só vez, com uma estocada forte. Não pude evitar soltar um grito:

- Cala-te puta! Não abras a boca! Ou eu amordaço-te!

A situação era perigosa. Eu não sabia o que resultaria dali, mas o meu tesão era tanto, que arrisquei.
Ele iniciou os movimentos pélvicos a toda a força. Eu fazia um esforço para não gritar, soltando apenas pequenos gemidos.
Ele insultava-me e a todas as minhas colegas:

- Cambada de putas que vocês são! Só querem é foder! Pois eu estou cá para vos foder a todas!

Aquele era o discurso que eu esperaria de um psicopata, o que me excitava ainda mais. Queria vir-me, queria explodir para ele. No entanto, com a força e descontrolo que os seus movimentos revelavam, calculei que, a qualquer momento, quem explodiria seria ele.

Abrandou. A sua boca caiu sobre o meu pescoço, as orelhas e, pela primeira vez beijou-me. Meu Deus… que boca! Naquele momento só desejei senti-la na minha vagina.

- Queres mais? – sussurou.

- Quero…

- Queres vir-te para mim?

- Sim… na tua boca…

Saiu de dentro de mim. Sentei-me na secretária abrindo as pernas. Ele ajoelhou-se à minha frente e eu pousei as pernas nos seus ombros. Estava na hora de eu assumir o controlo:

- Seu punheteiro! Tarado! Aposto que em casa te masturbas a pensar nas alunas… não é?

- Sim…

- Cabrão! És um falhado!

Então, vim-me. Puxei-o para mim e beijei-o. Pude sentir o meu sabor na sua boca. Tinha perdido a postura de durão e agora era todo meu.

- Fode-me! Dá-me o teu leite todo!

Enrolei as minhas pernas na sua cintura e tirei o vestido, exibindo as minhas mamas, completamente tesas. Entrou de novo dentro de mim, de forma animalesca, devorando-me os seios.
Veio-se para cima de mim, jorrando o seu sémen nas minhas mamas e lambendo-o de seguida.
Sentou-se extenuado no sofá que adornava o gabinete, com as calças pelos tornozelos e o pénis ostentando ainda vestígios de esperma.
O seu olhar revelava um desvario indescritível.
Vesti-me e dirigi-me a ele. Agarrei-lhe o membro e acariciei-o levemente. Disse-lhe ao ouvido:

- Sabes… tu podes vir a ser uma foda muito boa… mas precisas ser domesticado!

Beijei-o.

- Posso ser a tua professora do sexo?

Respondeu com um aceno de cabeça.

Então saí do gabinete…

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O professor e os alunos

Sexo e dinheiro sempre foram uma combinação explosiva. Fazer o que mais gosto na vida e, ainda por cima, ser bem paga, fez-me entrar no mundo da prostituição, praticamente sem olhar para trás. A Joana começou a passar-me alguns clientes, quando tinha marcações em simultâneo ou quando algum pedia uma dupla.

Apesar de tudo, eu sentia falta do prazer da conquista, da sedução. Sentia falta de possuir um homem que se tivesse rendido à minha sensualidade.

Por causa dos estudos e do atendimento aos meus clientes, fui ficando sem tempo para sair à noite e, a noite, era o meu campo de ataque favorito. Na faculdade não tinha muito por onde escolher, pois os meus colegas não despertavam em mim qualquer tipo de desejo.

Até que um dia, estava eu à porta de uma sala, esperando que o professor chegasse para iniciar a aula, quando surge ao fundo do corredor um verdadeiro deus grego: alto, cabelo curto mas ondulado, fato justo que revelava um corpo atlético e um olhar que me deu vontade de me despir logo ali. Para meu espanto, entra na sala e apresenta-se como sendo substituto do nosso professor habitual que, pelos vistos, estava gravemente doente.

Desde o primeiro contacto visual com aquele objecto de desejo que o meu corpo latejava na ânsia de ser possuído. Comecei a sentir o sumo da minha excitação verter para fora da minha vagina. Coloquei a mão esquerda entre as pernas e cruzei-as, de modo a efectuar pressão na minha zona genital. Nesse dia estava de leggings, pelo que o toque era mais intenso, quase directo. A minha mão direita ficou livre para poder tirar apontamentos. A Joana foi a única que se apercebeu da minha masturbação.
O orgasmo não acalmou o meu desejo, mas acicatou-o ainda mais. Estava determinada a ter aquele homem e o meu objectivo revelou-se atingível quando, no fim da aula, o atraente professor anuncia que estaria sempre disponível no gabinete para esclarecer as nossas dúvidas. Tomei nota dos horários de atendimento e do número do gabinete. No dia seguinte iria fazer-lhe uma visita.

No fim das aulas a Joana foi encontrar-se com um cliente e eu fui para casa. Não parava de pensar no professor e em mil e uma formas de o ter para mim. A minha vagina continuava em ebulição e eu estava ansiosa por chegar a casa e masturbar-me à vontade.

Há muito tempo que não me sentia assim, a ressacar por sexo, como uma gata no pico do cio. Precisava foder, precisava sentir um caralho dentro de mim, a rasgar-me…

Ao entrar no apartamento cruzei-me com os dois rapazes que moravam no apartamento ao lado. Enquanto fechava a porta ouvi-os comentar:

- É mesmo boa… e deve foder tanto!

“É agora” pensei.
Não fechei a porta. Saí novamente para o corredor e toquei à campainha. A porta abriu-se e eu entrei, sem pedir licença. Agarrei o primeiro rapaz que me apareceu, bati a porta atrás de mim e encostei-o à parede. Beijei-o intensamente. Apesar da surpresa, ele correspondeu e, em poucos segundos senti-o a crescer dentro das calças.

- Hey! Quem era? – perguntou o outro.

Ao ver a cena que se desenrolava, o rapaz n.º 2 não fez mais perguntas. Colocou-se por trás de mim, com as mãos nas mamas, enquanto me beijava e mordia o pescoço e pude sentir o seu pau já duro no meu rabo. Abri as calças do n.º1 e puxei-lhe o caralho para fora. Preparava-me para o abocanhar, mas senti as leggings serem baixadas até aos tornozelos, o meu fio dental arrumado para o lado e um pénis grosso, duro e quente a entrar dentro de mim, tarefa facilitada por ter a vulva e a vagina completamente encharcadas de tesão. O n.º 2 fodia-me com uma força e rapidez incrível, enquanto o outro me beijava e apalpava as mamas. Eu gritava, soltava obscenidades e pedia mais. O n.º 2 explodiu dentro de mim e senti o seu esperma deslizar nas minhas pernas. Pude então colocar-me de joelhos e chupar até ao limite o membro do n.º 1. O n.º 2 tinha caído no chão e admirava a cena enquanto que, com a mão, ia revitalizando o pénis.

- Rapazes, não há camas nesta casa?

Responderam afirmativamente. Então levantei-me, tirei a roupa toda e pedi para eles fazerem o mesmo. Fomos para o quarto e, durante duas horas dei prazer aos dois mancebos, enquanto que as suas vergas, com estocadas fortes e impregnadas de desejo, ajudavam o meu corpo a libertar a tesão acumulada pela visão arrebatadora do novo professor. Completamente louca, perdi a noção de tudo o que fizemos, de tudo o que lhes disse e perdi a conta aos orgasmos que tive. Quando finalmente senti o corpo acalmar, já os rapazes estavam de rastos sem conseguirem erecção. Todo o esperma produzido pelos dois jovens estava espalhado pelo meu corpo: na boca, nas mamas, na vagina, nas coxas e no ânus…

No final, enquanto me vestia, perguntei:

- Querem repetir?

- Sim! E podias trazer a tua amiga!

- Não abusem. Quem quer foder comigo tem que aprender uma lição: as coisas são sempre como eu quero, quando eu quero. Por isso, ninguém vai saber do que se passou aqui hoje, para além de nós os três. A próxima vez, vai ser quando eu quiser, entendido?

Eles limitaram-se a abanar a cabeça, em sinal de concordância.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Artur

Antes do Artur chegar, estava nervosa. Apesar das histórias “retorcidas” que já tinha vivido, era a primeira vez que me prostituía e só de pensar na crueza da palavra, sentia-me mal. A Joana dizia “esquece o dinheiro e lembra-te que vais foder…”
A chegada do Artur apagou o meu nervosismo. Na hora, não compreendi porque é que um homem daqueles necessitava recorrer ao sexo pago. Com aquele corpo e aquele charme, qualquer mulher se derreteria toda. De fato escurto, camisa sem gravata, perfumado e um encantador cabelo grisalho.
Mais tarde, a Joana explicou-lhe que, de facto, ele podia ter o sexo que quisesse. Só recorria a ela e, provavelmente, a outras, para realizar fantasias.
A Joana cumprimentou-o com um beijo na boca. Eu, não sabia o que fazer e, enquanto estava a pensar em como abordá-lo, senti os seus lábios tocarem-me no rosto, provocando em mim um arrepio que me percorreu de alto abaixo.
Apresentações feitas, ficamos os três sentados, um pouco, no sofá, fumando um cigarro e bebendo whiskey.
Quando o assunto circunstancial de conversa começava a desvanecer-se, o Artur, delicadamente, pediu que eu e a Joana começássemos.
Ele ficou sentado no sofá. Acendeu mais um cigarro e verteu mais um pouco de whiskey no copo.
Eu e a Joana levantamo-nos e começamos a beijar-nos e a acariciar-nos. Sentindo o meu nervosismo, a minha companheira sussurrou-me ao ouvido:

- Faz de conta que ele não está aqui…

Mas eu não conseguia deixar de pensar que, dentro de pouco tempo, estaria a ser possuída por aquele homem que despertava tanto desejo em mim. Talvez por isso, libertei-me e comecei a direccionar o meu tesão à Joana.
Os nossos vestidos caíram aos nossos pés, ficando os nossos corpos cobertos apenas com os sensuais conjuntos de lingerie que tínhamos escolhido.
O Artur continuava a observar.

- Vamos para o quarto?

Disse isto e nem esperou por nós. Levantou-se, despiu o casaco e caminhou em direcção ao quarto onde, dias antes, tinha usado e abusado do corpo da Joana.

Eu e ela seguimo-lo de mãos dadas. Chegadas ao quarto, já ele desabotoava a camisa. O desejo levou-nos a aproximarmo-nos dele. Contudo, ele ordenou:

- Não.

E continuou a despir-se, ficando só em boxers. Deitou-se na cama.

Um bocado surpreendidas, continuávamos de pé, olhando para ele, sem saber o que fazer.

- Continuem… - disse apontando para um puff que a Joana tinha no quarto.

Antes de cairmos no puff, despimo-nos uma à outra, lentamente, sensualmente, mas cheias de desejo, trocando beijos molhados e intensos e soltando gemidos de tesão. Ficamos apenas com as meias de ligas e os sapatos.

A Joana empurrou-me para o puff e abriu-me as pernas, mergulhando a sua língua dentro de mim.

Fixei os meus olhos nos do Artur. Pensei que ele fosse masturbar-se enquanto nos via, mas não. Continuava apenas a observar. Atingi o orgasmo, sempre sem largar o olhar do homem. Percebi, então, que o seu nível de excitação estava ao máximo. Calculei que bastaria tocar-lhe para se vir.

Quando eu e a Joana nos preparávamos para trocar de papéis, finalmente, chamou-nos para a cama. Aí, verifiquei que a minha teoria estava errada. O Artur susteve o orgasmo horas a fio, enquanto eu e a Joana nos vínhamos sem parar.

Apesar de sermos nós as “prestadoras do serviço” e do Artur controlar sempre as posições, dar-nos ordens, insultar-nos e foder-nos com toda a sua força, fomos nós que desfrutamos daquele corpo maduro e tão conhecedor das artes do sexo.

Já quando estávamos completamente extenuadas, o lençol e os nossos corpos ensopados em suor, é que o Artur espalhou em cima de nós jactos quentes, intensos, espessos e abundantes de sémen, soltando simultaneamente um urro animalesco.

Pegou nas roupas e foi-se embora, sem dizer uma palavra, deixando um maço de notas aos pés da cama.

- Joana, não fomos enganadas?

- Como assim?

- Pelo que tu me disseste, os programas são de uma hora… nós fizemos três vezes mais! Eu gostei e, sinceramente, quero lá saber do dinheiro, mas tens que olhar pelo teu negócio.

A Joana desatou a rir às gargalhadas.

- Que foi? Que se passa?

- Ainda tens muito que aprender, querida… Vai contar o guito…

Um pouco envergonhada peguei no maço das notas… 100, 200, 300… 2000 euros!!!

- Fifty-fifty, querida! Agora vamos tomar um banho e dormir que amanha temos aulas!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A vida secreta da Joana

Conversamos toda a noite. A Joana contou-me como se tinha tornado acompanhante e eu contei-lhe a história da minha vida.
A Joana tinha vindo para o Porto no ano anterior. Apesar de os pais não terem problemas financeiros e poderem sustentá-la razoavelmente, ela, como muitas raparigas, queria mais: roupas, jóias, perfumes, saídas à noite…
Um dia, ao folhear o jornal deparou-se com os anúncios “jovens universitárias, etc.”. Sendo também louca por sexo, decidiu juntar o útil ao agradável. Comprou outro telemóvel e colocou o anúncio.

JOVEM UNIVERSITÁRIA
18 anos, mas experiente e com vontade
Só deslocações
XXX XXX XXX

Os telefonemas começaram a chover, de tal modo que conseguiu agendar dois encontros por dia para o espaço de duas semanas.
A vida dela tornou-se um corropio entre casa, faculdade, casa para mudar de roupa, hotéis e motéis.
Gravava os números dos clientes que não gostava com o nome “asqueroso 1, 2, 3…” e por aí fora, e com o nome próprio os clientes que lhe agradavam, nomeadamente, os mais abonados financeiramente.
O dinheiro começou a entrar. Uma parte ficava de lado para as suas despesas, a outra era investida no negócio: vestidos, lingerie, brinquedos e acessórios. No espaço de um ano ganhou uma pequena fortuna e tornou-se umas das mais solicitadas concubinas da cidade do Porto. A dada altura já não precisou mais de publicar o anúncio. Tinha clientes fiéis que a recomendavam aos amigos.
Sempre se recusou a atender em casa, excepto naquela noite. O Artur era um cliente habitual e que, a dada altura, confessou a fantasia de a comer no apartamento dela, com a companheira no quarto ao lado a ouvir. Pagou o dobro e a Joana não hesitou.

- E os teus gritos eram verdadeiros? Estavas a ter prazer?

- Sim, estava. O Artur sempre me soube dar prazer. Outros também, mas a maior parte quer é broche, chupar-me as mamas, foder-me e vir-se. Em vinte minutos ficam despachados. São poucos os que se entregam verdadeiramente ao prazer e, com esses, eu também me excito.

Depois de lhe ter contado a minha própria história, a Joana comentou entre gargalhadas:

- A diferença entre eu e tu é que tu não cobras dinheiro! Havias de pensar nisso!

Fui dormir. No dia seguinte não pensava noutra coisa e, muito sinceramente, não sabia o que fazer.

À noite, enquanto jantava com a Joana, um dos telemóveis dela tocou:

- Cliente?

- Sim, o Artur!

Retirou-se para o quarto. Voltou uns cinco minutos depois com um sorriso de orelha a orelha:

- Não vais acreditar!

- O quê?

- O Artur quer conhecer-te!

- A mim? – e de repente fiquei nervosa – Mas porquê?

- Ora… dah! Quer comer-nos às duas, alinhas?

Desde o dia em que a Joana se mudou para minha casa, sentia-me atraída por ela. Desejava-a e finalmente tinha a oportunidade… e ainda por cima, com um homem a acompanhar!

- Acho que posso pensar nisso…

- Querida, não tens muito tempo: ele quer isto para amanhã à noite! Como é?

- Ok… alinho!

Nem quis saber quanto ia receber. A Joana assinou o nosso acordo beijando-me na boca. Depois do beijo os nossos olhares ficaram presos. Novo beijo e, trinta segundos depois, as nossas roupas espalhavam-se pela sala. Finalmente podia possuir aquele corpo que tanto desejava, contudo, foi sempre a Joana que dominou a situação. A forma como me tocava, como mexia o corpo, como me beijava, demonstravam a sua experiência. Estava, verdadeiramente, nas mãos de uma profissional. Os meus orgasmos sucederam-se, um atrás do outro, até cair exausta de prazer…

- Tu és de mais! Também te quero fazer vir!

A Ana recostou-se então no sofá e abriu as pernas, sorrindo-me com malícia:

- Sim… agora é a tua vez de mostrares o que sabes…

Adorei descobrir cada centímetro da sua pele e do seu interior. Deliciei-me com o seu sabor íntimo e empenhei-me ao máximo para lhe dar prazer.

Ao contrário do que eu esperava, no momento do orgasmo, a Joana não gritou como tinha feito na noite anterior. Arqueou o corpo e prendeu a minha cabeça entre as suas pernas, quase sufocando-me. Senti o seu suco jorrar abundantemente na minha boca. Quando me libertei daquela doce prisão, vi lágrimas escorrerem pelo seu rosto:

- Oh… querida? Que se passa? Não foi bom?

- Foi óptimo, amor! Quando choro depois do orgasmo é porque atingi mesmo o prazer máximo!

Nessa noite dormimos juntas e eu confessei que me sentia atraída por ela desde o dia das mudanças. Por sua vez, a Joana confessou a sua pouca experiência com mulheres mas que, sempre que acontecia, procurava dar o prazer que gostava de ter para si própria.

Na manhã seguinte a minha companheira, agora de cama, acordou-me frenética:

- Temos que ir às compras! Precisas de roupa decente para receber o Artur.

- Sim… mas temos aulas, esqueces-te?

- Claro, vamos lá na hora do almoço!

Depois das aulas fomos para o shopping. A Joana guiou-me à loja onde, habitualmente, fazia as suas aquisições. Escolhemos dois vestidos cada uma e fomos para os provadores que, diga-se de passagem, eram excepcionalmente espaçosos.

Mal entramos no provador, a minha companheira fecha a cortina e despe-se… completamente.

- Anda… come-me!

Fizemos amor ali mesmo, de forma tão intensa que quase nos esquecíamos de experimentar os vestidos.

Depois das compras, voltamos a casa. Enchemos a banheira e tomamos juntas um banho bem relaxante. No final, divertimo-nos a passar creme nos corpos uma da outra, trocando beijos carinhosos pelo meio. Ajudei-a a escolher a lingerie com que ficava mais sedutora. Optamos pelo preto e ela ajudou-me a vestir um conjuntinho de seda cor-de-rosa que tínhamos comprado naquele dia...

Depois, os vestidos e os sapatos altos...

Estávamos sexys, deslumbrantes e cheias de tesão para receber o Artur…

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A colega de quarto

Depois das férias veio a faculdade. A Ana rumou a Coimbra e eu rumei ao Porto. Foi o fim do nosso namoro. Ambas sabíamos disso, à partida, e, talvez por isso mesmo, tenhamos vivido as férias de forma tão desregrada e intensa. Inicialmente, mantínhamos alguns encontros ao fim de semana, quando voltávamos a casa. No entanto, com o passar do tempo e com a falta de tempo, a chama foi-se apagando. Continuamos amigas e a partilhar as experiências que íamos vivendo.

No Porto iniciei uma nova vida. Queria completar o meu curso rapidamente e com boas notas. Aliás, nunca fui má aluna… antes pelo contrário. Contudo, não me abstive de aproveitar ao máximo a diversão universitária.
Nos primeiros tempos morei sozinha. Os meus pais alugaram uma casa com dois quartos, na esperança de eu poder dividir as despesas com alguém. No entanto, só perto do Natal é que consegui companhia, uma colega do segundo ano, com quem tinha feito amizade durante as praxes.
Apesar de termos construído uma boa relação, ela desconhecia totalmente o meu carácter ninfomaníaco. Sabia das curtes que ia tendo, mas nada que ela achasse extraordinário.
Com o tempo, a Joana viria a revelar-se uma pessoa, no mínimo, surpreendente…

A primeira surpresa foi logo no momento em que se mudou para minha casa. Ajudei-a a arrumar as roupas dela e, qual não é o foi espanto, quando reparo o quão sexy era a sua roupa interior: rendas, sedas, meias de ligas… A Joana era muito atraente, mas só no momento em que toquei na sua lingerie é que me senti com vontade de algo mais. Agi naturalmente, pois sabia que, em breve, iria poder vê-la usando aquelas roupas lá em casa.

Encontrei também saias e vestidos curtos e havia uma mala na qual ela não me deixou mexer:

- Para já… é segredo! Mas, daqui a uns tempos, talvez te mostre…

Tentei manter-me abstraída e agir naturalmente, mas aquela miúda começava a mexer comigo.

Adorava vê-la a entrar e a sair do banho, a passear-se pela casa em lingerie, a fumar à janela vestida apenas com uma t-shirt e sem mais nada por baixo.
Não eram raros os dias em que se produzia toda e saía, sempre de táxi. Nunca fiz perguntas mas, ficando sozinha, aproveitava para me masturbar pensando nela ou no que estaria a fazer fora de casa.

Certo dia, a Joana anuncia:

- Amanhã vou trazer uma pessoa cá a casa… não te importas, pois não?

- Não… queres que saia para ficares mais à vontade?

- Não é preciso, basta que fiques no teu quarto… mas tu é que sabes…

- Eu fico no quarto, tenho muito que estudar…

- OK!

E lançou-me um sorriso maroto.

Mal terminei de jantar, refugiei-me no meu quarto a estudar. Podia ouvir a Joana a abrir e a fechar armários e a correr entre o quarto dela e o WC.

Um tempo depois, ouvi a campainha, a porta abrir e a voz de um homem. A Joana tinha-me dito que não tinha namorado, por isso calculei que fosse algum engate.

Ouvia-os a conversar na sala. Não resisti à curiosidade e resolvi espreitar discretamente. A Joana estava perfeitamente maquilhada, com um vestido super sexy e de sapatos altos, como quando ia sair. Mas, o que mais me surpreendeu na cena foi o homem que a acompanhava. Tinha idade para ser nosso pai!

Então, lembrei-me dos meus tempos com o Gustavo e esqueci-me do que se passava à minha frente. Levantaram-se em direcção ao quarto e voltei ao meu. “Caramba! Esta miúda também tem tara por homens mais velhos?”

Pouco tempo depois, do quarto ao lado vinham rios, gritinhos e pequenos gemidos. Na minha cama, fui-me despedindo, tentando visualizar o que se passava no quarto ao lado, guiada pelos sons que daí vinham.
Não sei se o parceiro da Joana sabia que eu estava em casa. Se sabia, parecia pouco preocupado, pois eu podia ouvi-lo perfeitamente, na sua voz madura, dando indicações à minha amiga e exprimindo por palavras aquilo que queria e iria fazer com ela.
Eu já estava nua e com os meus dedos inundados de suco vaginal. Do outro lado havia sexo oral e um primeiro orgasmo que a Joana recebeu na sua boca. Na minha cama, imaginei-me a beijá-la e a receber na minha boca o sémen que ela tinha recolhido do seu amante e, também eu, atingi o orgasmo.
Tempo de pausa. Rebolei na minha cama, provando o meu próprio sabor.
O homem tornava-se agora mais agressivo, revelando todo o tesão que tinha por ela. Gritos, gemidos intensos e outros sons caracterizavam o prazer a que ambos se entregavam. Ouvia palmadas, provavelmente no rabo dela, acompanhadas por insultos e demais vernáculo porno-erótico. Voltei a tocar-me.
Novo orgasmo, acompanhado de um urro de prazer do macho.
Ouvi-os a conversar e, uns cinco minutos depois, a porta da rua a bater.

- Marta, já podes circular! – ouvi, vindo do outro lado da parede.

Fui ter com a Joana. A porta do quarto estava aberta. As suas roupas espalhadas pelo chão, um preservativo usado, os lençóis manchados e ela deitada nua na cama, contando uma série de notas de 20 euros.

Sem saber o que fazer, soltei um “desculpa” e virei costas:

- Espera! – disse ela. – Mais cedo ou mais tarde ia ter que te contar… Senta-te aqui…

E para mim abriu-se a porta de um novo mundo…


sábado, 26 de novembro de 2011

Férias no Algarve - A despedida

Os dias seguintes foram passados entre noitadas e praia, com muito sexo pelo meio. Saía com a Ana para a noite, mas depois separávamo-nos. Depois do sucedido na primeira noite, optamos sempre por levar as nossas conquistas para o nosso apartamento. Era divertido estar enrolada com um homem e ver a Ana a entrar no quarto com outro, fazer uma careta e ir para a sala. Era excitante estar a ser possuída e ouvir os gritos dela. O contrário também aconteceu, mas eu era mais atrevida. Ao ver a Ana nua, entregue a um homem, eu largava o meu, ia ter com ela à cama e beijava-a, deixando os dois machos ainda mais loucos.
Tivemos também uns casos fugazes nas idas à praia, que terminavam com rapidinhas no parque de estacionamento, ou debaixo das arribas.
Contudo, já no último dia, tive o melhor sexo daquelas férias. Não pela intensidade do prazer em si mas porque, nunca como naquele dia, me senti tão puta. Nem quando fodi com um homem casado tive tal sensação.
Meio da tarde. A praia cheia. Era difícil encontrar um metro quadrado de areia para estender as toalhas. Quando vimos um pequeno espaço, corremos até ele, sem reparar que junto a nós estavam dois homens lindos, sexys e super atraentes. Já tinham um certo ar maduro, provavelmente, perto dos quarenta.
Estendemos as toalhas, arrumamos as nossas coisas e despimo-nos. Como sempre, tiramos a parte de cima dos bikinis, exibindo as nossas mamas orgulhosas e ainda desafiantes à gravidade. Só nessa altura reparamos em dois pares de olhos sedutores que nos devoravam de alto a baixo.

- Estás a ver o mesmo que eu? – sussurrei.

- Sim, é a nossa próxima foda. – respondeu a Ana.

- Mas já viste bem? Eu não sei se aguento até ao apartamento… eu quero comê-los aqui!

- Eu também estou cheia de tesão, mas aqueles corpinhos merecem ser bem aproveitados…

- Faz como quiseres. Eu vou avançar.

Procurei o tabaco na mala e fingi não encontrar o isqueiro. O truque era velho, mas foi o primeiro que me ocorreu.

Quando me aproximei dos meus alvos, praticamente atirei as mamas para os olhos do que estava mais perto:

- Podem-me arranjar lume?

E um isqueiro acende-se de imediato.

- Obrigada.

E voltei para o meu lugar, desta vez bamboleando o meu rabo adornado por um diminuto fio dental.

Quando terminei o cigarro, o dono do isqueiro aproximou-se, com o objecto incendiário na mão:

- Presumo que vá ficar aqui toda a tarde e vá fumar mais… tome, ofereço-lhe!

- Obrigada, mas não costumo aceitar presentes de estranhos.

- Não seja por isso… André! – disse, estendendo-me a mão.

Levantei-me para retribuir o cumprimento. Coloquei-lhe uma mão no pescoço e, após um beijo na face direita, respondi:

- Marta…

- Muito prazer…

- Acredite que sim…

Convidei-o a sentar-se a partilhar a minha toalha. Não foi preciso dizer nada à Ana, para ela se levantar e ir fazer companhia ao outro homem. Ao fim de 10 minutos estavam ambos a arrumar as coisas e a irem embora.

- Parece que a sua amiga e o meu amigo vão passar um resto de tarde interessante…

- Sim, tenho pena do seu amigo.

- Então?

- Se bem conheço a Ana, ela só vai parar quando ele não tiver mais nada para dar… se é que me entende…

- Perfeitamente… e você também é assim?

- Tem dias…

- Hoje é um desses dias?

- Não… hoje apetece-me algo diferente…

Nesta altura, não me saía da cabeça o que se tinha passado, dias antes, naquele mesmo local, quando me masturbei dentro de água.

- André, siga-me…

Caminhei em direcção à água, sempre à frente dele. Esperei que ele chegasse ao pé de mim. Beijei-o e… meu deus! Nunca tinha sentido uma boca como aquela. Firme, decidida, intensa. De imediato imaginei-a a devorar-me a coninha. Ao mesmo tempo, senti algo a crescer-lhe nos calções. Sem me preocupar com as milhares de pessoas na praia, agarrei a sua intumescência e disse-lhe:

- Quero-o dentro de mim… agora!

Os seus olhos não demonstraram surpresa, mas determinação.

Entramos dentro de água, até um ponto em que, tínhamos pé mas a água já cobria grande parte dos nossos corpos. Enleei os meus braços em torno do seu pescoço e as pernas em torno da cintura. Sem parar de o beijar, senti o meu fio dental ser arrumado para o lado, expondo o meu interior. Poucos segundos depois ele entrava dentro de mim. Deixei descair a cintura para que ele pudesse penetrar mais fundo. E ali ficamos, entre movimentos embalados pelas ondas, beijos, carícias, até sentir o meu ventre invadido por um, dois, três… cinco jactos quentes. As mãos firmes do André continuavam a aprisionar as minhas nádegas e não me largou até sentir que também eu explodia de prazer, mordendo o seu ombro para não gritar.

Voltamos a terra. Sequei-me e vesti-me.

- Já vamos embora? – perguntou-me.

- Eu vou embora. Tu fazes o que quiseres. Por mim, hoje, chega.

- Posso ao menos ficar com o teu número?

- Não… já tiveste o que muita gente queria e não conseguiu.

Beijei-o e saí dali.

Não foi preciso entrar no apartamento para ouvir os gritos desvairados da Ana. Desta vez nem fui ao quarto espreitar. Deitei-me no sofá da sala, masturbei-me imaginando-me possuída, novamente, pelo André e depois adormeci.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Férias no Algarve - A solo

O resto da manhã foi passado em sexo quase sem limites. Já passava do meio dia quando o motorista foi embora, deixando a mim e à Ana extenuadas na cama. Sentia as pernas doridas, como se tivesse acabado de correr uma maratona. Na boca tinha o sabor a esperma e ao suco vaginal da Ana. Nos lençóis e nos nossos corpos abundavam as marcas e odores de sémen, de suor e dos nossos fluidos.
Foi neste ambiente de depravação e luxúria que adormecemos.

Acordei a meio da tarde, a Ana dormia. Resolvi tomar duche sozinha, porque sabia que, se o fizesse com a Ana, iríamos voltar à história do costume e, sinceramente, estava cansada. Antes do banho acendi um cigarro e resolvi sentar-me um pouco na varanda. Enquanto aspirava o sabor do tabaco, apreciava a vista privilegiada sobre a praia, adornada por corpos sexys e bronzeados. Decidi ir um pouco até lá, antes da hora de jantar.

Tomei banho, limpando da minha pele os vestígios da noite e da manhã. A Ana continuava a dormir. Tirei para fora da mala todos os bikinis que tinha levado. Indecisa entre um branco que, facilmente, ficaria transparente em contacto com a água, e um preto “push-up” que me realçava (ainda mais) as mamas, optei pelo preto. Vesti uma mini-saia de praia, calcei as sandálias, peguei numa toalha e nos objectos pessoais, deixei um bilhete à Ana e dirigi-me ao elevador. Atendendo a que estava num prédio de apartamentos de férias, não vesti nada na parte de cima. Já tinha visto várias mulheres assim e homens em tronco nu, apenas de toalha ao ombro.
Chamei o elevador. Nele vinham dois rapazes, provavelmente da minha idade. Olharam-me como todos os rapazes de 18 anos olham para uma rapariga em bikini. Ignorei-os. Apesar de me saber bem despertar-lhes o desejo, a última coisa que me apetecia era aturar dois putos.
Seguiram-me até à praia. Afastei-me o mais que pude e eles desistiram.

Pus a toalha sobre a areia, acendi mais um cigarro e olhei em volta. Se, quando pensei em ir à praia, o sexo era a última coisa que me passava pela cabeça, ao ver o cenário que me rodeava mudei de ideias.
Homens de corpo tonificado e bem definido, mãos firmes e olhares para lá de sexy. Mulheres de bikinis reduzidos ou até mesmo em fio dental.

Na minha mente, escolhi uns três ou quatro homens e umas três ou quatro mulheres. Apaguei todos os outros frequentadores da praia. Emparelhei-os e coloquei-me entre eles. Uma orgia de sol, mar e sensualidade. Imaginei-me a ser penetrada com todo o vigor enquanto a minha boca devorava os seios e a vagina de uma mulher. Antevi como seria sugar o sexo daqueles machos. Desejei ser possuída por dois homens ao mesmo tempo, enquanto chupava um terceiro.

Estes pensamentos desceram pelo meu corpo, até me fazerem sentir húmida. O cigarro chegava ao fim.

Pensei atacar um dos rapazes que jogava vólei à minha frente, mas ainda tinha o corpo dorido, por dentro e por fora, das loucuras da noite e da manhã passadas. Senti-me reles, mas isso excitou-me ainda mais.

Apaguei o cigarro na areia e tirei o bikini. Apesar de muitas outras mulheres estarem em top-less, não pude deixar de atrair vários olhares masculinos em direcção às minhas mamas. E o tesão crescia…

Precisava mesmo de aliviar aquela tensão.

Levantei-me e caminhei em direcção ao mar. Mergulhei, nadei e a minha vontade de foder crescia. Afastei-me até o meu corpo ficar totalmente coberto, com a água pelo pescoço. Sem me preocupar que alguém visse ou reparasse, comecei a tocar-me. Usava os corpos que nadavam e flutuavam junto a mim para fantasiar aquilo que o meu corpo desejava.

Orgasmo. Diferente de todos os que já tinha tido, mesmo sozinha. Provavelmente pela ousadia do local escolhido, a sensação que me invadiu no momento da explosão sexual foi nova.

Voltei a terra, de sorriso nos lábios e com uma total sensação de relaxamento. Fumei mais um cigarro e fiquei a apanhar sol, em top-less, até a Ana me ligar…

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Férias no Algarve - O taxista

- Não vais provar nada. Vais vestir-te e bazar daqui.

Fiquei sem reacção! Nua e disponível à frente dele e dá-me uma tampa daquelas?

- Tens a certeza que é isso que queres?

- Ouve, miúda, noutra altura, às tantas até aproveitava. Mas estou cansado e preciso dormir…

Conformei-me, vesti-me e saí. Só quando cheguei à rua é que me lembrei que não tinha como ir para casa. No fundo da rua surgiu um táxi. Acenei feita doida. O carro parou e automaticamente entrei para o banco de trás. Cuspi a morada, fechei os olhos e recostei-me, na esperança de sentir o carro arrancar, mas o veículo não se mexeu.

O motorista estava especado a olhar para mim com um sorriso idiota estampado no rosto.

- Que se passa? Porque não arranca?

- Porque estou fora de serviço. – respondeu exibindo o mesmo sorriso.

- Então porque parou?

- Porque me pareceu em apuros e quero ajuda-la.

“Boa desculpa!”, pensei eu. O gajo queria comer-me. Analisei-o. Tinha bom ar, 25-30 anos, corpo bem tratado. Eu estava disposta, mas resolvi dar luta:

- Ouça… se me quer ajudar, leve-me a casa. Eu tenho dinheiro, posso pagar.

- Já lhe disse que não estou de serviço.

- Sendo assim, vou procurar outro táxi…

Abri a porta do táxi e saí, fazendo questão de não olhar para trás e fingindo que procurava outro táxi para apanhar. Enquanto olhava para um ponto inexistente no horizonte, senti um forte perfume, masculino, intenso, que, num acto reflexo, mas fez voltar. Era o taxista de novo. De pé pude apreciá-lo melhor e todo ele era apetecível. Contudo, decidi manter o meu jogo.

- Eu não sei o que quer mas, das duas uma, ou me leva a casa, ou desampara-me a loja!

- São 8h da manhã e a menina está vestida como se fosse para a noite; tem a roupa amarrotada e um ar cansado; quer um táxi para regressar; pelo seu sotaque, calculo que não seja algarvia; deve ter entre 16 e 18 anos… provavelmente 18… está cá de férias como prenda por ser boa aluna e por ir para a faculdade; calculo que esteja com os papás com um grupo de amigas; borga ontem à noite, entreteve-se com um gajo toda a noite e agora tem que ir para casa, se não vai ter sarilhos.

- Muito perspicaz! Acertou em quase tudo. E agora? Vai levar-me a casa?

O cromo pareceu ignorar a minha pergunta.

- Estive a trabalhar toda a noite e ia agora para casa. A minha profissão, apesar de me proporcionar contactos com muita gente, é solitária. Gostava de ter um pouco de companhia, agora que o meu “dia de trabalho” está a terminar.

- Então há bocado estava preocupado comigo e queria ajudar-me, agora já precisa de companhia? Decida-se, ou então seja sincero. Sabe… eu já ouvi muitas desculpas de homens que me queriam saltar em cima e o senhor não tem jeitinho nenhum.

K.O. para a Marta. O “Don Juan” de meia-tigela ficou mudo e quedo. Continuei:

- Estou um trapo. Preciso de tomar banho, trocar de roupa e descansar. Mas não posso negar que tu não és de se deitar fora.

O rapaz recuperou a fala:

- Isso quer dizer que…

Interrompi:

- Quer dizer que me vais levar a casa, como eu estou farta de pedir e depois vê-se.

Caminhei resoluta de volta ao táxi e voltei a sentar-me no banco de trás. Rendido, o motorista seguiu-me.
Ao chegarmos ao prédio, ele tentou logo agarrar-me no elevador mas, mais uma vez, cortei-lhe o tesão:

- Meu menino… as coisas são à minha maneira!

- Mas…

- Mas o quê? Entre obedeceres e teres uma manha de sexo inesquecível ou armares-te em garanhão e ires para casa a chupar no dedo, o que preferes?

Confesso que depois de ter dito isto, me arrependi. Não conhecia o gajo de lado nenhum e estava sujeita a que ele se passasse da cabeça e cometesse alguma loucura. Mas não. Meteu o rabinho entre as pernas e fez tudo o que lhe pedi.

Ao entrar em casa, deixei-o no hall, enquanto fui procurar a Ana. Estava a dormir. “Óptimo! Isto vai ficar ainda mais engraçado!”

Voltei para o meu “motorista” e beijei-o loucamente. Instantaneamente, senti-o a crescer. Estava mesmo cheio de tesão.

- Querido… vamos tomar um banho juntos, antes de eu… te comer todo?

Falava com dificuldade, pois a sua boca já me devorava e as suas mãos apalpavam-me toda.

- Sim…

Fomos para o duche. Depois de alguns beijos e apalpanços, ajoelhei-me e abocanhei-lhe o sexo. Eu estava nas nuvens, sentindo a água escorrer no meu corpo e a misturar-se com a saliva que eu ia espalhando naquele pénis. O rapaz não aguentou muito tempo. Estava de facto com muito tesão acumulado e ejaculou nas minhas mamas.
Nisto, a cortina do duche abriu-se. Era a Ana. Provavelmente acordou com o barulho da água, juntamente com os grunhidos do meu parceiro.

- Puta! Tu só pensas em foder?

- Já sabes que sim, amor! Mas, para não ficares triste, podes usá-lo!

Então a Ana despe-se, entra no duche e beijamo-nos. Ela sorveu as gotas de esperma que ainda repousavam nas minhas mamas.

- Hmmm… adoro este sabor! Quero senti-lo bem fundo na minha boca!

Apesar de se referir ao rapaz, a Ana falava a olhar para mim, como se ele não estivesse lá.

Por sua vez, o taxista (de quem eu ainda não sabia o nome) estava totalmente atordoado com a situação que estava a viver.

A Ana deixou-me e foi-se agarrar ao rapaz, beijando-o avidamente na boca e com uma mão a segurar-lhe o pénis que ainda se mantinha firme depois do broche com que tinha sido brindado.

A Ana começou a provocá-lo:

- Vais ter tesão para nós as duas? Tens noção que te vamos levar para a cama e não te vamos dar um segundo de descanso? Sabes que só te vamos deixar quando já não tiveres gota de leite nesses tomates?

Esta conversa dela deixou-me completamente doida. A água continuava a correr. Coloquei-me por trás dela e enfiei-lhe dois dedos na vagina e o polegar no cu, enquanto ela continuava a masturbar o taxista e a beija-lo. Ficamos assim alguns minutos. Ele ia alternando entre a minha boca e a boca dela. Por vezes beijávamo-nos os três, até que a Ana atingiu o orgasmo e, ainda ofegante, decretou:

- Vamos para a cama!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Férias no Algarve - Round 1

Após terminarmos o 12º ano, ambas com excelentes notas nos exames e que, praticamente, nos garantiam a entrada na faculdade, os nossos pais premiaram-nos com umas férias no Algarve… as duas… sozinhas.

No nosso íntimo sabíamos que seria uma despedida. Dentro de pouco tempo seguiríamos rumos diferentes e, dificilmente, conseguiríamos manter a nossa fidelidade à distância, conhecendo outros ambientes e outras pessoas.

Portanto, íamos decididas a aproveitar cada segundo, dispostas às maiores loucuras para que aquelas duas semanas fossem únicas e inesquecíveis.

Os pais da Ana disponibilizaram-nos o seu apartamento de férias, dado que eles iriam viajar para o estrangeiro. O irmão teria que passar o Verão em casa, dado que tinha que estudar para exames em Setembro. Por isso, estávamos por nossa conta: jovens, bonitas e cheias de tesão.

Como é natural, os primeiros momentos na nossa casa de férias foram para matar o desejo que nos tinha consumido durante a viagem. Após termos feito amor, ficamos deitadas na cama, nuas, fumando o mesmo cigarro. A Ana, sempre que dava uma passa, espalhava o fumo, com um leve sopro, pelo meu corpo nu. Cansadas da viagem e do sexo, adormecemos. Quando acordamos já era de noite. A dispensa e o frigorífico estavam vazios pelo que fomos forçadas a jantar fora. Tomamos banho e produzimo-nos para a noite.

Depois de jantar, percorremos alguns bares. Obviamente, despertávamos a atenção de todo o tipo de homens: adolescentes como nós, homens mais velhos, mas ainda jovens, homens com idade para serem nossos pais. Claro que algumas mulheres também nos miravam, mas para isso tínhamo-nos uma à outra.

Num determinado bar, focamos a nossa atenção num grupo de trintões bastante atraentes. Eles eram seis, nós apenas duas. Uma orgia (pelo menos naquele dia) estava fora de questão, pelo que escolhemos os dois mais interessantes para atacar. Primeiro tínhamos que os isolar do resto do grupo. A Ana levantou-se de cigarro apagado na mão. Caminhando de forma sensual dirigiu-se ao que tinha escolhido e pediu lume. O homem, de forma desinteressada passa-lhe o isqueiro. A Ana pega nele, volta costas e regressa à nossa mesa, acendendo o cigarro pelo caminho.

Os cinco amigos riram-se da situação. O assaltado levantou-se e dirigiu-se a nós:

- A menina tem algo que me pertence…

- Ai sim?

- Sim… o meu isqueiro!

- Ooopss… Pois… sou mesmo distraída…

- É distraída ou queria um pretexto para me afastar dos meus amigos?

- Hmmm… que perspicaz! Mas sabe… aqui a minha amiga não tira os olhos ali do seu amigo de t-shirt azul escura… pode chama-lo?

Eu estava totalmente embasbacada com a Ana. O homem regressou à mesa para chamar o amigo e eu perguntei à minha namorada onde é que ela tinha aprendido a ser assim.

- Nos filmes querida… A pornografia não serve só para te dar tesão.

Meia hora depois estávamos a sair, cada uma para seu lado, com um homem diferente. O meu chamava-se Pedro.

- Onde queres ir? – perguntou.

- Escolhe tu…

- Podemos ir a uma discoteca.
- Fixe! Adoro dançar!

- Importas-te só que passemos por minha casa para ir buscar o meu carro? É que eu estou a passar férias aqui perto, mas a discoteca ainda é longe.

- Claro!

Ao entrarmos na garagem, praticamente deserta de veículos, tive uma visão e decidi por em prática.

Entramos no carro, o Pedro ia por o cinto, mas eu não deixei. Atirei-me à boca dele e beijei-o com toda a luxúria, enquanto a minha mão direita acariciava-lhe o pénis por fora das calças.

Enquanto o beijava, sussurrei:

- Eu gosto de dançar… mas o meu tipo de dança é diferente…

E nisto, pus-me em cima dele.

- Então não queres ir dançar lá para cima?

- Quero… mas primeiro dançamos aqui… é mais excitante!

- Podemos ser vistos!

- Não quero saber!

Foi uma típica rapidinha de carro: arrumar a cuequinha para o lado… e já está.

- És de mais!

- A noite ainda está a começar querido.

Fomos então “dançar” para o apartamento. Mal entramos no elevador, ajoelhei-me disposta a revitalizar o pénis que, minutos antes tinha estado dentro de mim. Fiquei surpreendida com a rapidez com que o senti de novo duro na minha boca. O elevador parou, a porta abriu-se e eu ainda de joelhos a chupá-lo.

“Dançamos” toda a noite. Há muito tempo que não estava sozinha com um homem e resolvi aproveitar ao máximo. Adormecemos já de madrugada.

Fomos acordados pelo rapaz que tinha saído com a Ana:

- Ainda estás aqui? Olha que a tua amiga já foi para casa…

Ensonada, nem me preocupei com a minha nudez perante o desconhecido e procurei o telemóvel.

Tinha várias SMS e chamadas da Ana a perguntar onde eu estava. Uma das SMS dizia: “Como correu? Ou ainda está a correr? O meu foi um espectáculo! Fez cada coisa! Só provando!”

Respondi: “Ainda está a correr. Vou agora provar o teu.”

domingo, 6 de novembro de 2011

O fim de um ciclo

A cada momento que passava sentia-me mais dividida. Por um lado, atraída pelo tesão, pelo prazer… mas por outro, com medo de estar a ultrapassar um ponto sem retorno.

Contei à Ana que, naquela tarde, estaria com o pai dela. Reagiu friamente o que aumentou a minha apreensão. No entanto, as memórias dos momentos que já tinha vivido com o Gustavo aliadas à ansiedade de ser novamente possuída por ele, faziam-me avançar sem temer e com uma onda de desejo que percorria todo o meu corpo.

Antes de sair da escola fui ao WC e tirei as cuecas. Quando estava mesmo a chegar ao consultório do Gustavo, mandei-lhe uma SMS: “Estou de saia, sem cuecas e quase a chegar. Quero-te bem teso!”

Estava decidida que, desta vez, seria eu a controlar, a usar e a abusar.

O consultório ficava numa luxuosa clínica privada. A sala de espera estava com meia dúzia de pessoas. Dirigi-me à recepção. Ao falar com a recepcionista, interrogava-me se, também ela, já teria caído nas garras dele. Indicou-me o caminho e mandou-me entrar.

Enquanto caminhava comecei a sentir o meu suco deslizar para o exterior, percorrendo a vulva e chegando às coxas. Nunca na vida me tinha sentido com tanta vontade de sexo.

Nem bati à porta. Gustavo estava sentado atrás da secretária. Vi de imediato a webcam que, provavelmente, já estaria ligada. Avancei sem dizer uma palavra. Os olhos dele ardiam de desejo. Avancei. Conforme tinha pedido, ele apresentava-me um pénis erecto, rubro, ansioso por me penetrar. Abri as pernas por cima da cadeira e deslizei aquele membro duro para dentro de mim. Finalmente!

Cavalguei-o como nunca o tinha feito, lentamente, sentindo-o a preencher-me completamente. Sabia que estava a ser vista pela legítima. No meu íntimo, encarei aquela foda como um desafio. A cada movimento das minhas ancas, sentia ondas e ondas de prazer, muito perto do orgasmo. A minha sensibilidade estava nos píncaros e o meu clítoris perto da explosão. Deixei-o desapertar-me a blusa, o soutien e sugar-me as mamas. Neste momento, poderia jurar que entrei em transe. A minha mente viajou para outros mundos, deixei de ver o homem que estava dentro de mim, o espaço onde estávamos. Perdi a noção de quem era e de onde estava. Um prazer como nunca tinha sentido. E aumentei a velocidade. A espaços ouvia o barulho da cadeira a protestar contra o esforço a que era submetida. Não sei se gritei, mas é natural que o tenha feito de forma exagerada.

Depois, veio o orgasmo e, nesse mágico momento, voltei àquele consultório e ao homem que me possuía. Podia ler nos seus olhos que, também ele estaria prestes a vir-se. Mas aquela foda era a minha foda.

Decidi ficar por ali. Vesti-me, deixando desta vez o soutien como lembrança:

- Se quiseres voltar a ver-me…

E abandonei o consultório da mesma forma como tinha entrado.

Mas eu não queria voltar a estar com o Gustavo. Cada vez mais tinha a sensação de que as coisas não iriam correr bem.

De imediato, mandei SMS à Ana “preciso estar contigo”.

Apesar de sexualmente ter acabado de ter uma experiência inesquecível, sentia-me vazia, oca. Precisava mesmo da Ana, a única pessoa que, para além de me proporcionar prazer, fazia-me sentir algo, fazia o meu coração vibrar.

“O que se passa? Não devias estar com o meu pai?”

“Já estive. Mas não estou bem.”

Quando nos encontramos, só consegui abraça-la com toda a minha força e chorar copiosamente no ombro dela.

Ao fim de alguns minutos, lá me recompus e contei-lhe, sem entrar em grandes pormenores, o que tinha acontecido.

A Ana estava sozinha em casa e fomos tomar um banho juntas. Enchemos a banheira de espuma e ali ficamos a trocar carinhos e prazer.

Depois de nos secarmos fomos para a cama. A determinada altura diz a Ana:

- Sabes, amor… eu adoro estar contigo e o prazer que me dás, mas não achas que falta aqui algo?

- Puta! Queres uma pila, não é?

- Quero! Então, se és tu que queres, pega no telemóvel e liga a quem quiseres…

Apesar de ter ficado com o meu soutien de recordação e com uma falsa promessa de um novo encontro, o Gustavo nunca mais tentou estar comigo.

Eu e Ana amávamo-nos e éramos fiéis uma à outra. Continuamos a estar juntas, sozinhas, ou a três mas, cada vez mais, a nossa relação transcendia o sexo. O terceiro elemento era apenas um complemento para nos proporcionar um prazer maior.

Entretanto, entramos para a faculdade. Cursos diferentes, em cidades diferentes e as nossas vidas mudaram, principalmente a minha…