domingo, 30 de outubro de 2011

A revelação

Apesar da excitação, nos tempos seguintes a esta noite, sentia-me estranha ao entrar em casa da Ana. Se já era estranho envolver-me com pai e filha, mais estranho se tornava ao saber que a esposa e mãe, não só, permitia a traição do marido, como também o incentivava e se excitava com isso.
Sabia que, a qualquer momento, poderia receber a SMS a combinar o tal encontro no consultório. Passaram-se dias, semanas até, e nada… Teriam desistido da ideia?
Entretanto, com tudo isto, comecei a sentir-me desconfortável com a Ana. Sentia que a estava a trair, ao envolver-me nos jogos sexuais dos pais dela. Na verdade, eu traí-a desde o primeiro momento com o pai dela. E a Ana, não ficou indiferente à minha nova atitude:

- Que se passa querida? Tu não andas bem…

Não sabia o que lhe dizer. Apetecia-me contar-lhe tudo, correndo o risco de a perder como amante e como amiga. O final do ano lectivo aproximava-se. Íamos para o 12º e depois para a faculdade. As coisas não voltariam a ser como dantes, portanto, decidi arriscar. Contei tudo. A Ana escutou em silêncio. Quando terminei, continuou em silêncio, de olhos no chão.

- Então? Não dizes nada? Diz qualquer coisa… diz que me odeias, bate-me, insulta-me… mas reage!

Levantou os olhos lentamente e fitou-me:

- Marta, o que farias se me ouvisses dizer que ando enrolada com o teu pai e que a tua mãe é uma depravada? Estou sem reacção. Não te vou bater, nem dizer que te odeio, porque eu amo-te! Mas não te consigo olhar com os mesmos olhos. Enquanto eu dormia nesta cama, a sonhar contigo, tu eras enrabada pelo meu próprio pai! Tu viste os meus pais a foderem e masturbaste-te a assistir! Marta, o que queres que pense, diga, faça?

Ela tinha razão e eu sentia-me reles e baixa a cada palavra dela. Continuou:

- Preciso pensar, assentar as ideias… O meu pai já marcou encontro contigo no consultório?

- Não…

- E tu vais?

- Vou… eu preciso disto, é quase como um vício! Chama-me puta, tarada, depravada, ninfomaníaca, mas eu não posso viver sem sexo.

- Caramba… sabes muito bem que não me importo que andes enrolada com gajos e até com outras miúdas. Eu sei como tu és, porque também sou um pouco assim. Mas com o meu pai? A minha mãe?

- Perdoa-me…

- O que há para perdoar? O meu pai é um homem como outro qualquer. Se não fosse o meu pai, ia ser o pai de outra miúda qualquer…

E os seus olhos encheram-se de lágrimas. Por contágio, pena, remorsos, amor, chorei também. Recomposta, a Ana continuou:

- E agora, como vou olhar para os meus pais? Provavelmente, tu não és a primeira a entrar nas cenas deles…

- Vê o lado positivo! Estão casados há anos e conseguem manter a chama acesa! Quantas mulheres com a idade da tua mãe nunca tiveram um orgasmo? Eu pude ver a química sexual que há entre eles. Dão prazer um ao outro, amam-se… de uma forma que pode parecer estranha e pouco convencional, mas amam-se!

Não sei como estas palavras saíram da minha boca. Nunca tinha pensado nisso até àquele momento.
Seja como for, pareceram bater fundo no coração da Ana:

- Sim… é verdade… pensado bem, prefiro saber que eles “swingam” contigo do que com outra qualquer… mas não deixa de ser estranho.

Sorri.

- Tu amas-me, Marta?

- Sim, Ana eu amo-te e os teus pais também te amam muito!

A Ana sorriu.

Beijamo-nos. Despimo-nos, como tantas vezes tínhamos feito mas, desta vez, não conseguimos ir mais longe. O choque das revelações bloqueou-nos o tesão. Ficamos abraçadas, a trocar carícias e beijos, sem dizer mais uma palavra.

Uma buzina no exterior da casa anunciava a chegada do meu pai para me levar embora. Após entrar no carro e cumprimentá-lo, o meu pai perguntou:

- Sabes com quem estive hoje? O Dr. Gustavo, o pai da tua amiga.

Tremi.

- Ai sim?

- Sim! Falou-me muito bem de ti e da amizade que tens pela Ana.

- Óptimo…

- Ah! E pediu-me para te transmitir um recado.

“Não acredito!”

- Pediu para passares pelo consultório dele amanhã de tarde quando saíres das aulas. Parece que tem lá qualquer coisa para te mostrar, mas não percebi muito bem o que era… Sabes o que é?

- Sei, sim… - respondi com medo que o meu pai me perguntasse mais pormenores.

- Óptimo! E então, como foi o teu dia?

Estava safa daquela. Enquanto conversava com o meu pai sobre o meu dia, SMS do Gustavo: “O papá já te deu o recado? Estarei à tua espera. Hoje à noite vou ligar-te. Atende, mas não fales.”

Mal consegui jantar, esperando que o telemóvel tocasse. Não me consegui concentrar nos trabalhos de casa, nem em mais nada. As horas iam passando e o aparelho silencioso. Onze, onze e meia… Perto da meia-noite, tocou. Atendi.

Ruídos, passos, uma porta a bater. Passos. Uma voz feminina desconhecida:

- Estava a ver que a operação nunca mais acabava, Dr. Gustavo…

- Então porquê? – era a voz dele.

- Para me entregar completamente a si!

- Hmmm… sua puta! Em vez de estares concentrada no paciente estavas a pensar em foder? Que raio de enfermeira és tu?

- Uma enfermeira que é doida por esse corpo, por esse caralho! Estava e estou toda húmida!

- Quero ver isso!

Seguiu-se um grito agudo da mulher e o que veio depois é fácil de antever. A enfermeira deu tudo o que tinha ao meu amante, durante meia hora. Oral, anal, ambos se entregaram ao prazer de forma intensa, praticamente sem pausas. Deitada na minha cama, com o telemóvel em alta voz, completamente nua, imaginava que era a mim que o Gustavo fodia e masturbava-me.
Gustavo descrevia o que acontecia, não sei se por puro tesão, ou com o objectivo de me informar detalhadamente do que se estava a passar.
Num momento em que a enfermeira engolia todo o sémen do meu amante, a chamada caiu.
Alguns minutos depois, SMS: “Ouviste? A ti vou fazer bem pior!”

sábado, 29 de outubro de 2011

A surpresa

- Pareces perdida…

- Ah?

Voltei-me. A mãe da Ana, a mulher legítima do homem que acabava de sair de dentro de mim.

- Sim, estás aqui no meio da cozinha, são quase quatro da madrugada. Posso saber o que fazes aqui?

- Tive fome… vim comer um iogurte…

- E porque não estás junto ao frigorífico? É lá que guardamos os iogurtes…

Não sabia o que dizer…

- Pois, deve ser do sono… estou meia atordoada…

- Claro, claro. Senta-te. Precisamos conversar.

Gelei. Será que ela desconfiava? Ou saberia mesmo de algo? Terá ouvido o que se passou minutos antes naquele preciso local?

- Sabes que aprecio a tua amizade com a Ana. Vocês dão-se bem e sei que a vossa relação é boa para a minha filha. Gosto quando vens cá a casa, mas há algo que me perturba.

As palavras eram afáveis, mas o tom era frio e inexpressivo.

Continuou:

- Estás vestida com uma t-shirt que mal te tapa o rabo e consegui ver que trazes um reduzido fio dental por baixo. Por sorte cruzaste-me comigo. Imagina que era o meu filho, ou o meu marido… por falar nisso, não o viste por aí?

- N.. não…

- É que quando acordei ele não estava na cama… pensei que tivesse vindo cá baixo. Voltando ao que te estava a dizer, não gosto da maneira como desfilas por aí, quando ficas cá a dormir.

- Desculpe… não queria ser mal educada!

- Não tem mal, querida. Desde que me prometas que irás ter mais cuidado no futuro. Eu já tive a tua idade e sei como funciona a tua cabeça. Tens um corpo lindo e fazes muito bem em mostrá-lo, mas há formas de o fazer.

- Percebo…

- Como te disse há bocado, imagina que era o Gustavo ou o meu filho que apareciam aqui? O Bernardo, com a idade que tem, atira a tudo o que mexe e, já se sabe, que os homens na idade do meu marido ficam facilmente embeiçados por adolescentes de corpos perfeitos. E, apesar do teu corpo de mulher, ainda és menor.

- Percebo isso tudo e, mais uma vez, peço desculpa… estou muito envergonhada!

Não estava. Mas aquela era a altura de fazer o papel de “santinha”.

- Eu aqui com vocês sinto-me em família, por isso é que me comporto como se estivesse em casa. Não quero que olhem para mim com outros olhos…

Nesta altura a D. Graça fixou o meu olhar e notei algo familiar. Uma conjugação dos elementos do rosto que me faziam lembrar a Ana antes de fazermos amor! “Raios! Devo estar maluca”. De facto, a respeitável senhora que estava à minha frente era o único membro daquela família a quem eu ainda não tinha “posto as mãos”. Mas só podia estar a alucinar, também ela se atirava a mim? “Não, pode ser.”

A D. Graça abandonou a sua pose séria e sorriu:

- Vai lá buscar o teu iogurte e depois vai dormir, que eu vou fazer o mesmo.

Nisto, aparece Gustavo, vindo do jardim:

- Será que ninguém tem sono nesta casa?

- Olá querido! Por onde andaste?

- Fui ao jardim, pareceu-me ouvir um barulho vindo de lá. Dei uma volta, mas não vi nada… deve ter sido apenas impressão minha.

- Sendo assim, vamos para a cama.

E despediram-se de mim. Lá fui comer o iogurte e voltei para o quarto. Ao chegar ao cimo das escadas, ouvi ruídos do quarto deles. Pareciam estar a conversar. Invadida por um lampejo de curiosidade, resolvi ir escutar junto à porta.

- Conta-me… conta-me tudo o que fizeste com ela!

E ouvi o Gustavo descrever pormenorizadamente, e utilizando o mais sujo calão, tudo o que se tinha passado entre nós na cozinha.
Estava em choque. Todo aquele sermão tinha sido uma encenação!

- Agora faz comigo o que fizeste com ela! Come-me o cu!

- O sabor dela ainda deve estar impregnado no meu caralho… não queres provar?

- Oh! Sim!

E seguiram-se vários minutos de sons sexuais, obscenidades e o meu nome repetido várias avezes, por ambos. No meio dos devaneios de ambos, Acabei por descobrir que o meu fio dental tinha sido utilizado pela D. Graça. Caramba, eles usavam-me para se excitarem! Enquanto escutava, conduzi dois dedos para dentro de mim e masturbei-me até ao orgasmo, e depois outro e mais outro… Nem pensei que a Ana podia acordar e sentir a minha falta na cama. Só pensava em abrir a porta do quarto e juntar-me a eles. Arrisquei e abri muito ligeiramente a porta. Embrenhados como estavam em darem prazer um ao outro e a obterem o máximo dos seus corpos, nem repararam. O corpo do Gustavo já me era familiar, mas fiquei agradavelmente surpreendida pelas formas da D. Graça. A Ana tinha a quem sair. Apesar da idade, os seios eram firmes. A Ana tinha-me dito que a mãe tinha posto silicone. Com a pouca luz, era difícil perceber, contudo as duas protuberâncias desafiavam orgulhosas as leis da gravidade. A pele era lisa e bem cuidada. Notava-se nos seus gestos e na forma de se entregar ao marido a experiência de muitas camas. 

Quando ambos se deram por satisfeitos e eu preparava-me para voltar à cama, o diálogo sobre mim continuou:

- E agora? Quando e onde a vais voltar a foder?

- Não sei… o que sugeres?

- No teu consultório! Ligas a webcam que tens no PC e eu posso assistir aqui em casa!

Se já estava excitada, ainda mais fiquei! Voltei para a cama, idealizando uma forma de tornar esse momento inesquecível para os três… 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Reencontro na madrugada

O pai da Ana tinha uma promessa por cumprir. Devolver-me a minha peça de roupa interior, que tinha guardado no nosso último encontro, à guisa de troféu.
Aguardei algum tempo por novo contacto dele. Entretanto, a química sexual entre mim e a Ana estava cada vez mais apurada e, uma vez por outra, lá juntávamos aos nossos encontros um rapaz. Adorava ver a Ana a ser possuída, de quatro, ou cavalgando o macho, numa posição em que o seu corpo atingia uma plenitude de sensualidade.
Uma vez por outra, cruzava-me com o pai dela lá em casa. Uns olhares cúmplices e nada mais. Até que chegou uma daquelas noites em que eu dormia lá. Estava prestes a deitar-me com a Ana, quando recebo SMS: “Esta noite, 3h, na cozinha.”
O tesão disparou no meu corpo e foi a Ana quem lucrou.

- Hmmmm, querida, nunca te vi assim tão… quente!

- Estou inspirada!

A ansiedade manteve-me acordada até à hora de descer à cozinha. Quando lá cheguei a luz já estava acesa. Apresentei-me com a mesma roupa do nosso primeiro encontro, ou seja, apenas uma t-shirt. Gustavo estava em boxers.

- Tens algo que me pertence…

- Isto? – perguntou Gustavo segurando a minha tanguinha preta por um dedo.

- Sim…

- Vem cá buscar…

Fui. Como da primeira vez, caminhando sensual e lentamente. Cravei os olhos na zona genital dele e pude ver algo a crescer.

Ao chegar junto a ele, deixou cair a tanguinha no chão. Ajoelhei-me para a apanhar. Pude ver o seu tesão a crescer. A minha vontade era chupa-lo todo, logo ali. Mas levantei-me.

- Veste-as…

Preparava-me para as vestir, quando ele interrompeu:

- Tira primeiro a t-shirt.

Despi-me. Ali estava eu, nua, de madrugada, a exibir-me para o homem que me desflorou, pai da minha melhor amiga, que me olhava com um ar tranquilo, mas no qual se notava um desejo crescente.

- Linda… agora sim… veste-as…

Mal o fio dental assentou na cintura, as mãos de Gustavo prenderam-se às minhas nádegas descobertas e arrastaram-me para ele. Com força do agarrão, as minhas mamas balouçaram à altura da sua boca que logo as acariciou, alternadamente e avidamente, de tal forma que a saliva do meu amante deslizava pelo contorno curvilíneo dos meus seios firmes de adolescente.

Num ágil e único movimento, levantou-se e debruçou-me sobre a mesa. Arrepiei-me com o contacto frio do objecto com a minha pele, mas Gustavo permaneceu indiferente. Senti o fio dental ser arrumado para o lado e, quando ainda me mentalizava para uma penetração, senti-me totalmente invadida por um pénis duro, quente, que parecia rasgar-me ao meio. Ali ficou, repousando alguns segundos. A violência da penetração provocou-me alguma dor, apesar de já estar lubrificada. Contudo, não articulei um som. Esta nova experiência estava a ser de tal forma surpreendente que me sentia numa montanha russa. Por cima de nós dormia a família daquele homem, que agora me penetrava repetidamente com todas as suas forças, proferindo obscenidades. Senti que aquela cópula terminaria num prazer unilateral e só nessa altura ganhei consciência do perigo que corria. Eu ainda não tomava a pílula e ele estava sem preservativo.

- Não te venhas dentro de mim!

- Uma puta como tu não toma a pílula? Foda-se!
Dito isto, parou. Eu continuei debruçada na mesa, à espera. Nem me atrevia a olhar para trás.

- Felizmente, vim prevenido.

“Ok… vai colocar o preservativo”, pensei. Mas não foi o som do invólucro que eu ouvi. Algo parecido com uma tampa de plástico. Enquanto tentava adivinhar o que se seguiria, senti algo húmido e frio no meu ânus e percebi o que se estava a passar. Seria a primeira vez. Apesar de vários dos meus parceiros sexuais terem sugerido a penetração anal, para contornar a minha virgindade, nunca tinha aceitado. Não por qualquer espécie de tabu, pura e simplesmente pelo medo da dor.
Com mais medo fiquei por saber o estado selvático em que o Gustavo se encontrava.

- Vai com calma querido…

-Hmmm… não me vais dizer que nunca levaste no cu?

- Não…

- Então isso vai dar-me ainda mais gozo! Vais ver que vais gostar!

Lubrificou-me mais um pouco. Depois, com o dedo, foi-me abrindo lentamente. Enquanto com a outra mão e com a língua me estimulava a vagina. Voltei a sentir prazer. O Gustavo voltava a ser o amante dedicado e empenhado em fazer-me sentir bem.
O prazer fez-me relaxar. O meu buraquinho ia abrindo e preparava-se para receber dentro dele a virilidade do Gustavo, bem como o sumo do prazer.

- Vai, querido… fode-me!

- Sim…

Cumpriu com o que eu lhe pedi. Lentamente, dando-me espaço para me habituar à invasão, Gustavo foi-me penetrando o cu, até eu sentir os testículos beijarem-me as nádegas. Senti alguma dor, mas a habilidade e a experiência de Gustavo amenizaram-na.

- Estás bem?

- Sim, querido! Agora fode-me e vem-te no meu cuzinho!

Gustavo começou a mexer-se e eu a sentir-me estimulada. Não sei se por ser mais uma experiência nova, pela hora ou pelo local, o que é certo é que, dentro de mim, despertou o fogo que me levava aos meus melhores orgasmos.

Aos poucos, Gustavo voltou ao seu estado selvagem. Recomeçaram as obscenidades (o que me excitou ainda mais), até que, após uma estocada mais violenta, senti-me inundada por aquele líquido espesso e quente que me era tão familiar, mas não naquela zona do meu corpo. O meu amante abrandou o ritmo e ia parar, mas não deixei:

- Estou quase a vir-me, cabrão! Não pares agora!

Não sei como estas palavras saíram da minha boca, mas ele gostou e, sem deixar esmorecer o pénis, continuou a enrabar-me até eu ter o meu orgasmo.

A luz da escadaria acendeu-se. Alguém se aproximava. Tínhamos pouco mais de vinte segundos para nos recompormos. Eu só tinha que vestir uma tshirt, mas Gustavo tinha muito que explicar. Quando acabei de me vestir, ele já lá não estava. Provavelmente, fugiu pela porta que liga a cozinha ao jardim. Atordoada com estes pensamentos, nem reparei que a pessoa que descia as escadas já se encontrava ao pé de mim…

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Upgrade (parte II)

Nua e com aquele sorriso malicioso que tantas vezes eu tinha visto antes, durante e depois de fazermos amor. Levantei-me da cama e dirigi-me à minha namorada:

- Obrigada por teres vindo. Tinha-te pedido para vires bem vestida, mas não estava á espera que viesses nua!

Beijamo-nos. Os nossos corpos um contra o outro. Confesso que uma das melhores sensações de fazer amor com a Ana era sentir os meus seios contra os dela.

- Eu vim bem vestida. Mas ao entrar apercebi-me que não ia precisar de roupa para o que vinha aqui fazer.

Novo beijo.

O Ricardo continuava deitado, incrédulo. Duas mulheres nuas, trocando carícias à frente dele e, tudo indicava, dispostas a sexo com ele.

- Já viste a tua surpresa?

- És um amor!

- Anda!

Peguei na mão da Ana e conduzi-a ao Ricardo que continuava sem dizer nada, mas com o pénis preparado para a investida.

Beijaram-se. Eu fiquei deitada ao lado deles a observar. Rapidamente, a mão da Ana procurou o sexo de Ricardo. Acariciava-o como se lhe estivesse a tirar as medidas.

Beijei os dois, beijamo-nos os três e resolvi afastar-me. Sentei-me num puff a observar, com as pernas cruzadas e a mão entre elas. Eles ali ficaram, totalmente entregues um ao outro.

A dada altura, ao colocarem-se na posição 69, a Ana fixou o seu olhar no meu enquanto sugava o pénis do Ricardo.

Não aguentei tanta tesão e tive um orgasmo. Ofereci os meus dedos à Ana que fez com eles o que estava a fazer ao rapaz.

Lembrei-me, então, que os meus pais poderiam voltar e fui recolher as roupas que tinham ficado espalhadas pela casa. Seria pouco provável, dado que estes jantares costumavam durar até às tantas.

Ao pegar nas calças do Ricardo, caiu um preservativo. “Está na hora de dar outro presente à Ana”.

Juntei-me de novo a eles na cama. Nesta altura a Ana já gritava e eu conhecia muito bem aquele grito. Estava prestes a atingir a plenitude do prazer carnal.

O Ricardo, por sua vez, desesperava. Então decidi que era altura de ele ser recompensado por satisfazer aquelas duas raparigas, doidas por sexo. Montei-o, segurando o preservativo pela mão:

- Estás a ver isto? Vais usá-lo na Ana… Mas antes vais foder-me de 4! Quando te estiveres a vir, tiras fora e espalhas o teu leite no meu rabo, sim?

Nem conseguiu responder. Coloquei-me de gatas. Ao meu lado, a Ana recuperava do orgasmo, mas ainda teve força para se colocar debaixo de mim, e sugar-me as mamas. Entretida com as carícias da Ana, fui surpreendida por uma forte estocada do Ricardo. Estava selvagem, animalesco, fodendo-me com toda a força! Esta fornicação bruta não terá durado uns 30 segundos, o que se compreendia, devido ao tesão acumulado pelo macho. Então senti os jactos de sémen no meu rabo, nas costas, chegando até ao pescoço. A doida da Ana apressou-se a limpar-me com a sua própria boca.

Beijou-me e eu pude sentir o sabor do Ricardo na boca dela. Na minha mão continuava o preservativo…

- Querida, está na hora de outra surpresa… mas primeiro temos um macho para revitalizar.

Nisto, ouvimos a porta da entrada. Os meus pais!

Pus em prática o plano de emergência que tinha desenhado na minha cabeça: Ricardo, debaixo da cama; Ana, veste-te rápido; eu enfiei uns calções e uma tshirt. Apressei-me a ir à sala informar que a Ana estava a estudar comigo.

- Está bem filha, nós vamos dormir, porque estamos cansados.

Sim, dormir… Quando eles se deitavam assim cedo, eu sabia muito bem o que acontecia depois, pois ouvia no meu quarto.

A Ana, esperta como um rato, ligou a música, não muito alta mas o suficiente para disfarçar os sons do nosso prazer. Em poucos minutos estava restabelecida a normalidade.

O que se seguiu foi um festim dos sentidos: 3 corpos numa cama, entregues à luxúria; gemidos e murmúrios; toque e carícias; o odor do sexo feminino e do sémen; e os sabores emanados pelos corpos.

A certa altura, quando já estávamos em pleno transe erótico decidi que era altura da segunda surpresa da Ana:

- Meu amor, vais tornar-te mulher e o Ricardo vai ter o prazer de te ajudar.

Coloquei o preservativo ao Ricardo. Sentei-me encostada à cabeceira da cama e abri as pernas para que a Ana se encaixasse no meu colo.

O Ricardo veio e, muito lentamente e cuidadosamente, entrou dentro dela. Eu beijava-a e acariciava-a. O rapaz beijava-nos. Estávamos em harmonia perfeita até ao orgasmo dele. A Ana não se veio, talvez pela dor, mas estava radiante.

Repousamos juntos mais uns minutos, até à hora de eles se irem embora. Antes de dormir, masturbei-me mais uma vez, recordando aquela noite a três.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Upgrade (parte I)

Obviamente, a primeira coisa que fiz quando cheguei a casa, foi ligar para a Ana e contar-lhe tudo o que tinha acontecido entre mim e o pai dela, excepto, como é óbvio o “pormenor” de que o homem que me tinha possuído era, de facto, o pai dela.
Ao descrever-lhe os pormenores fui ficando excitada e ela também. Acabamos por nos masturbarmos ao telefone.
Agora que tinha atingido um objectivo tão importante para mim, senti de novo saudades do corpo da Ana. De beijar os seus lábios doces, sentir a sua língua na minha, os meus seios contra os dela, saborear o seu suco vaginal, fazê-la gritar o meu nome.
Voltei a ligar-lhe:

- Preciso muito estar contigo! Quero fazer amor…

- Eu também, querida! E agora já te posso penetrar bem fundo!

- Não queres vir cá casa hoje à noite?

- Vou pedir ao meu pai para me levar.

Ao ouvir isto, senti um arrepio de tesão. As minhas fodas favoritas juntas no mesmo carro. Nenhuma desconfiando do que se passava entre mim e a outra. Por breves instantes cheguei a pensar em algo a três…

- Ana, estás aí?

- Ah… sim, desculpa, distraí-me aqui com uma cena.

- Então logo estou aí!

- Sim… anda bem vestida!

- Como uma puta?

- Como a minha puta!

Após desligar, os meus pais batem porta do meu quarto.

- Filha, hoje à noite vamos sair. Temos um jantar em casa de uns amigos. Desculpa só avisar agora, mas foi combinado à pressa. Tens o teu jantar no micro-ondas.

- Tudo bem… divirtam-se!

Sozinha em casa, com a Ana… mas a Ana só vinha depois de jantar… precisava de algo mais. Percorri a lista do meu telemóvel à procura de um nome que me trouxesse boas memórias. Ricardo! Passei bons momentos com ele. Nunca tínhamos ido até ao fim, mas agora a situação era diferente. Mandei SMS “Estou sozinha em casa. Queres vir matar saudades?”
A resposta veio quase de imediato: “Estou a ir para aí…”
Duche rápido, creme, lingerie, produção…  Optei por uma lingerie azul escura. O soutien destacava ainda mais os meus seios. As cuecas eram tipo “short” todas rendadas, cobrindo apenas metade das nádegas. Blusa com os botões abertos até meio e saia curta (como eram quase todas as minhas saias).
Acabava de pintar os lábios quando a campainha tocou.
Lindo e sexy como sempre, o Ricardo ali estava, barbeado e perfumado, sorrindo para mim
Então, lembrei-me da Ana! SMS: “Quando cá chegares tenho uma surpresa para ti!” Resposta: “A melhor surpresa era teres aí um gajo!” Mal ela sabia que tinha acertado em cheio.
Um beijo terno e um olhar prometedor. Peguei-lhe pela mão.
Sentei o Ricardo no sofá. Um pouco de conversa de circunstância. Ele tenta beijar-me:

- Calma, querido!

Levantei-me, esforçando-me por caminhar de forma bem sensual à sua frente. Reduzi a luz para criar um clima sensual. Acendi algumas velas que a minha mãe usava para disfarçar o cheiro a tabaco (os meus pais costumavam fumar dentro de casa). Sentei-me na mesa de jantar, que ficava atrás do sofá…

- Ricardo…

Voltou-se e eu vi todo o desejo nos seus olhos. Veio até mim. Agora deixei-o beijar-me à vontade. Desapertei-lhe a camisa e deixei-a cair no chão. Abri as pernas e prendi-as à volta dele. As suas mãos agora viajavam. Desapertou a minha blusa…

- Tinha saudades delas…

- Hmmm… pois hoje vais ter a oportunidade de conhecer algo novo…

- Finalmente?

- Finalmente.

Nisto as suas mãos prenderam-me as cuecas. Cinco segundos depois estavam no chão, em cima da camisa dele. Deitei-me para trás na mesa. O Ricardo ajoelha-se no chão e com a boca e a língua leva-me ao meu primeiro orgasmo daquela noite.

- Vamos para um sítio mais confortável? – perguntei.

- Sim! – respondeu ele, num tom de voz que demonstrava toda a sua vontade de entrar dentro de mim.

- Deixa-me só resolver um assunto.

Peguei no telemóvel e nova mensagem para a Ana. “A porta da rua fica aberta. Entra directamente para o meu quarto”.

O Ricardo ia apanhar a camisa dele e as minhas cuecas. Impedi-o. Naquele momento queria imaginar que aquela casa era minha na totalidade e que podia espalhar os vestígios do sexo por todos os cantos.

A caminho do quarto caiu o meu soutien, a minha saia, os sapatos, as meias e as calças do Ricardo. Imaginava qual seria a reacção da Ana ao ver aquele trilho de tesão espalhado pela casa.

Deixei a porta do quarto aberta para trás. Deitei o Ricardo na cama. Beijamo-nos avidamente e, como seria de esperar, deslizei a minha boca por aquele peito depilado e bem definido, até chegar ao objecto que desejava ter dentro de mim. Ao fim de algum tempo a dar o melhor de mim àquele pénis, girei o meu corpo, oferecendo, novamente, o meu interior à boca hábil do Ricardo.

Era impressionante a forma como ele se controlava e retinha o orgasmo, apesar de me proporcionar o prazer supremo a mim e apesar da forma como a minha boca devorava o seu sexo.

Estivemos imenso tempo em jogos de prazer. Os nossos corpos jovens, bem constituídos e sensuais, enrolavam-se num único, procurando a união definitiva.

- Quero-te tanto… quero-te toda! – sussurrou-me, entre beijos.

- E podes ter-me… agora!

Nisto vejo a Ana à porta do quarto, sorrindo, completamente nua…

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Finalmente, mulher (parte II)

O banho foi relaxante e ao mesmo tempo excitante. Beijamo-nos e trocamos carícias, fiz-lhe um broche até ele se vir na minha boca.
Voltamos para a cama. Ele retirou os lençóis manchados com o meu sangue e deitou-se de costas. Deitei-me ao lado dele, beijando-lhe o peito e masturbando-o suavemente. Não dizíamos nada. Apenas olhares, beijos, toques…
Ele voltou a crescer. Sentia-o duro na minha mão e com vontade de o sentir de novo dentro de mim.

- Quero-te dentro de mim… mas não quero arriscar de novo…

- Pega no meu casaco, bolso interior do lado direito…

Dois preservativos. Abri um e coloquei-o naquele pénis que se erguia orgulhoso à minha frente. Abri as pernas por cima dele e deixei-me deslizar, lentamente. A dor voltou. Permaneci imóvel, deixando o meu corpo adaptar-se à segunda investida. À medida que a dor ia desvanecendo, comecei a movimentar-me, como uma amazona na sua montada. Cravei as mãos no peito do Gustavo, enquanto que as suas mãos me prenderam o rabo e iam guiando o ritmo do meu corpo. Os testículos tocavam-me nos lábios vaginais. Estranhamente, só naquela altura reparei no enorme espelho que havia na parede da cabeceira da cama. Vi os nossos corpos, naquela pose erótica. Vi o meu rosto de prazer. As minhas mamas firmes, os mamilos erectos e vermelhos e senti de novo o meu corpo a expelir o mel do prazer. Inconscientemente aumentei o ritmo das minhas ancas. Deixei-me cair para a frente, deixando as minhas mamas à mercê da boca de Gustavo que as devorava como se a sua vida dependesse disso. Nesta posição, já não era eu que comandava, mas sim ele. Penetrava-me violentamente, produzindo o pornográfico som do seu corpo a bater nas minhas nádegas. Eu gritava. Todo o meu corpo era tesão.
Com a sua força masculina, Gustavo virou-me e fodeu-me com tanta força que as dores voltaram. Explodiu sem esperar por mim. Senti-me frustrada, não por ele se ter vindo sem mim, mas por ter transformado aquela foda num acto puramente egoísta dele. Ao contrário da primeira, em que se tinha empenhado em me proporcionar o máximo prazer, naquele momento, tinha sido apenas uma pura descarga de desejo no meu corpo. Mesmo assim, beijei-o. Mesmo assim, eu estava feliz e, antes que as coisas piorassem, disse-lhe:

- Tenho que ir embora…

- Mas ainda temos tanto para fazer!

- Talvez outro dia…

Vestimo-nos antes de sairmos do quarto, beijamo-nos novamente. Bolas! Aquele homem fazia-me mesmo perder a cabeça. Encostou-me à parede. Encostou-se a mim e senti-o novamente duro. Fiquei de novo excitada. Meteu-me as mãos por dentro da saia e puxou-me as cuequinhas até aos tornozelos. Tirou-as e guardou-as num bolso. Do outro bolso tirou o preservativo que minutos antes não tinha sido utilizado. Abri-lhe a braguilha e tirei para fora o pénis. Preparava-me para o abocanhar, mas o Gustavo não deu tempo. Colocou-lhe o preservativo, pegou-me pelas nádegas e fodeu-me contra a parede. Desta vez não houve dor.
Arrisquei:

- Quero-me vir contigo!

- Sim… - respondeu-me no meio de um arfar.

O meu tesão aumentava, novamente, ao ver a cena reflectida no espelho:

- Dá-me, querido! Fode-me com toda a tua força!

Senti o orgasmo a aproximar-se. Aquela descarga eléctrica que explodia no meu corpo, dos pés à cabeça.

- Dá-me! Dá-me! Dá-me tudo agora!

Gritou como um animal. Três estocadas longas, profundas, fortes e o nosso prazer foi simultâneo.

Saiu de mim. Enquanto retirava o preservativo, aproximei-me e chupei-o, limpando o sémen que tinha ficado preso à sua pele.

Virei costas e desci para a garagem, antes que o animal acordasse de novo.  “As cuecas”, pensei.

Já no carro:

- Vais devolver-me algo que tens no teu bolso e que me pertence?

- Sim, da próxima vez em que estivermos juntos. O que quer dizer que não precisas trazer nada semelhante vestido…

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Finalmente, mulher (parte I)

O meu dilema adensava-se. Queria contar à Ana que tinha encontrado o homem que tanto procurava… mas não lhe podia dizer que esse homem era pai dela!
Resolvi inventar.
Contei basicamente tudo o que tinha acontecido entre mim e o pai dela, mas usando como actor principal um amigo desconhecido do meu pai. A cena da cozinha foi fácil de transpor: ele mora longe e vem visitar-nos de vez em quando, ficando cá a dormir. Mas a cena do carro foi, a seu modo, transporta para o quarto dele.
Adiante.
Esta semi-confissão das minhas aventuras com um homem com idade para ser meu pai (e que era, de facto, pai da Ana) fez-nos ficar cheias de desejo e fizemos amor… no WC de um shopping!
Entretanto, eu aguardava, cada vez mais ansiosa, um contacto do Gustavo. Masturbava-me na minha cama, imaginando-o a masturbar-se no banho, ou pensado em mim enquanto fazia amor com a mulher. Imaginava-nos a foder no quarto da Ana, na cama dele, na sala… Rapidinhas na cozinha durante a noite.
Aquele homem não me saía da cabeça e alimentava todas as minhas fantasias.
“Tive uma operação que durou a noite toda e hoje estou de folga. Sei que de tarde não tens aulas. Podes?”
Foi a mensagem com que acordei no dia que me transformou.
“Sim. Onde? A que horas?”
“Mal saias das aulas, vais embora como se fosses para a casa. Age naturalmente para a Ana não desconfiar. Encontro-me contigo na paragem do BUS junto ao shopping.”
“Ok”.

Saltei da cama e tomei um banho demorado. Fiz a depilação… total. Espalhei creme pelo corpo, perfumei-me, maquilhei-me. Escolhi uma lingerie que ainda não tinha estreado. Fio dental, com renda à frente. Soutien todo em renda. Conjunto preto a combinar com meias e cinto de liga. A ocasião merecia. Não pude vestir uma saia muito curta para que nas aulas ninguém reparasse nas ligas. Escolhi uma saia pelo joelho, mas justa, tipo “executiva”. Assim vestida parecia mais velha, o que me fez sorrir ao ver o resultado final da produção, junto ao espelho.
Ao ver-me assim na escola, a Ana exclamou:

-Não me digas que é hoje?!

- Sim, no fim das aulas.

- Posso ir contigo, só para o ver?

- Não, desculpa querida. Mas ele, não quer ser visto, obviamente.

- Eu percebo, mas depois quero saber todos os pormenores!

E, de facto, houve muitos pormenores. Mal saí do autocarro, vi o carro dele do outro lado da rua. Dirigi-me directamente para lá, entrei e, mal fechei a porta, arrancou sem dizer uma palavra. Estaria nervoso.
Fomos para um motel. A porta da garagem fecha-se atrás de nós e acontece o primeiro beijo, longo, molhado, intenso…

- Quero-te… - sussurrado ao ouvido.

- Vou ser tua…

Subimos para o quarto. Encostou-me à parede e continuou a beijar-me, enquanto que os seus dedos me desapertavam a blusa. Assim que se viu livre da primeira peça de roupa, a sua boca caiu para o meu pescoço e para os meus ombros.
As suas mão experientes encontraram rapidamente o fecho da minha saia que, poucos segundos depois caía no chão.

- Estás linda!

Encostei-o à parede e desapertei-lhe a camisa. Percorri-lhe o peito com a boca, até chegar à cintura. Ajoelhei-me, abri-lhe as calças e segurei firmemente o seu pénis, guiando-o até á minha boca. Venerei, acariciei, chupei, aquele membro que me ia tornar mulher. Enquanto o chupava, imaginava-o dentro de mim e o meu tesão ia aumentando.

- Pára… - gemeu ele.

Pus-me de pé e beijei-o novamente. Agarrou-me pelas nádegas e enrolei as minhas pernas na sua cintura. Levou-me até à cama e caíu em cima de mim, sem parar de me beijar. Rolamos na cama e eu fiquei por cima. Sentei-me de forma a colocar a vagina mesmo em cima do pénis dele, de forma a ambas as fontes de prazer se estimularem. Desapertou-me o soutien e imediatamente beijou, sugou, chupou avidamente as minhas mamas. Comecei a gritar de prazer, enquanto com movimentos das ancas ia proporcionando prazer a ambos. Virou-me novamente e, com a boca, despiu-me as cuequinhas. Senti, então, a boca dele a beijar-me nos lábios vaginais, fazendo a língua deslizar lentamente para dentro de mim. Os movimentos dos seus lábios eram em tudo semelhantes aos movimentos que fazia quando me beijava na boca. Eu estava cada vez mais louca. Usou os dedos para alargar a vagina e poder penetrar-me mais fundo com a língua. O meu prazer era cada vez maior:

- Fode-me!

- Ainda não…

Continuou, continuou até eu me vir toda na boca dele.

Ao sentir o meu orgasmo, colocou-se de joelhos e abriu-me mais um pouco as pernas. Abraçou-me, segurando-me ternamente nos seus braços. Olhou-me nos olhos, beijou-me e, à medida que me ia beijando, senti o seu membro colocar-se em posição para me penetrar.

- Não pões preservativo?

- Não vai ser necessário querida… confia em mim…

Eu sabia que estávamos a arriscar em demasia, mas a sensação de sentir a carne dele dentro de mim, sem qualquer entrave artificial, fez-me perder a cabeça.
Como estava toda molhada, por causa do orgasmo que tinha tido há pouco, a entrada foi suave enchendo-me de prazer. Além disso, a segurança daquele abraço faziam-me perder o medo da dor que se aproximava.
Mais uma vez, olhou-me nos olhos e, nesse momento, senti-me invadida e uma dor que percorreu todo o corpo. Agarrei-o. Ficou dentro de mim, algum tempo, sem se mexer. A dor ia desaparecendo. Mais um beijo, carícias e a dor foi dando lugar ao prazer. Saiu um pouco, voltou a entrar com força. Dor. Nova pausa. Prazer.
Era claro que o Gustavo tinha experiência a desflorar mulheres. Sabia dosear a dor e o prazer. Fê-lo de tal forma que, ao fim de alguns minutos toda eu era tesão. Então, começou a foder-me. Cada vez com mais força e cada vez mais fundo. Largou o abraço e as suas mãos estavam agora apoiadas lateralmente ao meu corpo. Arqueava as costas e penetrava-me com movimentos lentos e profundos. As minhas mãos apertavam-lhe as nádegas, numa tentativa vã de controlar os seus movimentos.
Retirou o pénis ainda manchado pelo meu sangue virginal e veio-se em cima de mim, espalhando o seu sémen no meu ventre e nas mamas. Foram vários jactos, quentes, cheios de força, resultantes da acumulação de tesão que aquela tarde estava a proporcionar. Eu espalhei aquele leite como se fosse um creme hidratante. Adorava a sensação!

- Vamos tomar um banho, que a tarde ainda está a começar…

domingo, 9 de outubro de 2011

O pai (parte II)

Ao chegar à cama, sentindo o corpo da Ana, nu, junto ao meu e sentindo ainda a humidade provocada pelo encontro com o pai dela, poucos minutos antes, na cozinha, não resisti: acordei-a suavemente, com beijos e carícias por todo o corpo e fizemos amor.
Adormecemos novamente, abraçadas. Ela, provavelmente satisfeita por aquela surpresa nocturna; eu, imaginando como seria perder a virgindade com o pai dela.
Depois dessa noite, eu sabia que ser possuída pelo Gustavo era uma questão de tempo. Tornou-se o meu motorista. Era sempre ele quem me ia levar a casa. E eu ia notando os seus olhares aos meus decotes e às minhas pernas, quase sempre destapadas.
As nossas conversas iam ganhando interesse e o nível de intimidade aumentava. Contei-lhe eu tinha uma namorada, longe de ele imaginar que era a própria filha.
Não foram poucas as vezes em que notava uma gloriosa erecção nas suas calças.
Até que um dia, avancei:

- Sabe, Gustavo… gosto muito destes momentos que passamos juntos, é pena serem tão curtos…

- Sim, tens razão. Era bom que pudéssemos passar mais tempo a conversar.

- E então, porque não o fazemos?

O Gustavo riu e perguntou:

- Estás a convidar-me para um encontro?

- Na verdade, para muito mais que um encontro…

O carro parou bruscamente:

- Marta… sou o pai da tua melhor amiga, sou casado, tenho uma carreira e uma reputação… e tu és menor!

- Gustavo, sabe muito bem que o que está no meu B.I. não corresponde ao meu corpo, nem ao meu desejo. O Gustavo sabe que o desejo e eu sei que me deseja. É um homem. Eu sou uma mulher. Porque não?

- Porque não pode…

E beijei-o.

Terá sido, até àquela altura, o beijo mais intenso que os meus lábios sentiram e proporcionaram. Ali estava eu, numa relação mais que proibida, a escassos metros da minha rua. O risco, o pecado, excitavam-me e eu não conseguia largar a boca dele. As nossas línguas entrelaçavam-se cada vez mais e as nossas mãos ganhavam vida.
Senti o Gustavo a ficar cada vez mais louco, pela forma como me agarrava, pela erecção a despontar entre as suas pernas e pelas suas palavras:

- Quero-te tanto… preciso tanto de te ter… quero-te nua, quero fazer amor contigo?

- Fazer amor? Ou foder-me?

- Como quiseres, querida!

- Quero as duas coisas!

Sim, eu queria tudo o que aquele homem tinha para me dar: a ternura e a luxúria. Queria experimentar sensações que jamais tinha experimentado.

- Queres uma amostra? – perguntei.

- Sim…

- Aqui é perigoso. Arranca e segue as minhas indicações.

Conduzi-o ao local onde, semanas antes, tinha comido o filho dele. Mal o carro parou, como o filho tinha feito, atirou-se para cima de mim. Num ápice rebateu o meu banco e colocou-se entre as minhas pernas que abri sem hesitação. Finalmente, sentia em mim, o peso, a força daquele homem. Sentia o seu pénis erecto a tocar a minha vulva… Como eu o queria dentro de mim!
Senti também a experiência e os conhecimentos do objecto do meu desejo. Com uma destreza própria de homens daquela idade, despiu-me da cintura para cima e acariciou cada centímetro da minha pele nua com a sua boca e língua. Demorou-se nos meus seios, fazendo-me libertar pequenos gemidos. O seu pénis continuava a tocar a minha intimidade, apenas protegida por uma pequena cuequinha que, calculava eu, em breve, iria desaparecer. A saia, já de si curta, estava enrolada na minha cintura.
Tinha eu oferecido uma amostra e mas era ele que o estava a fazer…
Sem parar de me beijar senti dois dos seus dedos a abrirem-me e a tocarem-me com cuidado. Mais uma vez a experiência do Gustavo falou mais alto e tocou-me naquele ponto que me fazia entrar noutra dimensão. Ao sentir aquela ligeira pressão no sítio mágico, soltei um grito profundo, arqueei o corpo e mexi o ventre como se estivesse a ser penetrada e quisesse mais.
Os seus dentes cravavam-se agora no meu pescoço. Eu tinha tanta coisa para dizer naquele momento, mas apenas conseguia gritar.
Vim-me. Senti o meu gozo deslizar pelas coxas até aos estofos de cabedal. Apercebi-me que levou os dedos à boca para me saborear. Nesse momento desejava que o fizesse directamente e que a sua língua invadisse o meu interior.
Com um sorriso do tipo “sou mesmo bom naquilo que faço” perguntou:

- Era esta a amostra a que te referias?

- Não… era a outra amostra…

- Qual?

- Sai do carro…

Obedeceu. Saí atrás dele e fechei a porta. Abraçamo-nos. Beijamo-nos.
Pus-me de cócoras, ficando de caras para a erecção que continuava a pulsar dentro das calças. Fecho para baixo, cinto, botão. Agarrei as calças e os boxers em conjunto e puxei-os até aos tornozelos.
Aí estava ele, pronto a ser devorado pela minha boca. Jurei a mim própria que nem uma só gota seria desperdiçada e comecei a lamber, a chupar, a masturbar aquele pénis que queria com urgência expelir todo o gozo retido.
Inicialmente, os meus movimentos eram lentos, sensuais, cuidadosos mas, ao sentir o tesão do Gustavo a aumentar, a minha cabeça iniciou um vai e vem frenético, conduzindo aquele homem que, poucos segundos antes, transpirava segurança, a um cataclismo de emoções:

- Vai! Chupa-me todo! Quero-me vir todo para ti nessa boquinha!

Respondi, obedecendo, até sentir os jactos de esperma quente atingirem a minha garganta. O homem deu um grito seco e mexeu a pélvis como que a foder-me a boca, com uma mão a prender-me e a orientar a cabeça.
Engoli e beijei-o.
Sem dizer nada, voltei para o carro e vesti-me. Ele recompôs-se e levou-me a casa.
Antes de sair, dei-lhe mais um beijo, desta vez terno e carinhoso:

- Sabes o meu horário escolar, logo, sabes quando estou livre para ti. Aguardo notícias tuas…

Mais um beijo e saí, com a certeza de que estaria para breve a passagem definitiva à condição de Mulher.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Pai (parteI)

No dia seguinte conversamos com mais calma e a Ana contou-me que, uma vez, tinha ouvido o irmão a fazer amor com uma namorada dele e que, a dada altura, ouviu “Já te vieste?”. Passado pouco tempo acabaram.
A experiência com o irmão da Ana aumentou em mim as certezas de que a minha virgindade deveria ser entregue a um homem mais velho e experiente.
Ao comentar isto com a Ana ela responde de imediato: “Não me digas que, depois de mim, depois do meu irmão, queres comer o meu pai!”
Ela riu-se e notei que estava a brincar, mas a ideia ficou-me presa na cabeça. O pai da Ana tinha tudo o que as mulheres querem: rico, charmoso, bem constituído, culto e divertido. “Porque não?”, pensei. As minhas idas a casa da Ana eram frequentes, mas nunca tinha olhado para ele com outros olhos para além de pai da minha melhor amiga. Mas, depois do gracejo da Ana, fiquei a ponderar a questão. Afinal, era homem e eu, apesar de ter idade para ser filha dele, tinha corpo de mulher, não seria difícil despertar-lhe desejo, se é que tal já não teria acontecido.
Decidi atacar, mas com imensas cautelas, dado que estava muita coisa em jogo. Não seria difícil ter oportunidades de estar sozinha com ele. Muitas vezes era ele que me ia buscar ou levar a casa. Mas qual seria a sua reacção ao ser seduzido pela melhor amiga da filha? Poderia por em causa a minha amizade com a Ana? Era necessária uma abordagem inteligente e madura.
Em primeiro lugar, era necessário reter o olhar dele no meu corpo. Comecei a vestir-me de forma mais insinuante que nunca nas minhas visitas à Ana. A Ana não desconfiava pois, para além de saber como eu era, ficava doida ao ver-me “semi-nua” ao entrar em casa dela.
Usava tops decotados e largos, sem soutien, de modo que, ao curvar-me ligeiramente, poderia exibir os mamilos.
Quando jantávamos ou nas viagens de carro, procurei sempre meter conversa com assuntos que o interessassem. O pai da Ana era cirurgião, bem sucedido e era fácil perguntar-lhe sobre como tinha corrido a última operação ou sobre as perspectivas para as próximas intervenções. Fomos, com o tempo, criando alguma confiança.
Numa certa noite em que dormi com a Ana, acordei de madrugada com fome. Eu era da família e tinha liberdade para usar e abusar da dispensa e do frigorífico. Sempre que dormíamos juntas, fazíamo-lo sem qualquer peça de roupa. Contudo, para ir ao WC ou passear pela casa eu lá vestia uma tshirt e uns calções. Nessa noite, como era tardíssimo, vesti apenas uma t-shirt comprida, mas que não me cobria a totalidade das nádegas. “Não deve estar mais ninguém acordado a esta hora”, pensei. Ao descer as escadas vi a luz da cozinha acesa. Primeiro fiquei constrangida pelo meu preparo, mas depois pensei: “Se for a mãe, não há crise, estamos entre mulheres; se for o irmão, dá para brincar com ele; se for o pai… é o meu dia de sorte”.
E era mesmo.
Estava sentado à mesa, em tronco nu, bebendo um copo de leite. Usava boxers justos, pretos. Só esta visão fez-me sentir um arrepio e os meus mamilos dispararem, como que a quererem furar a t-shirt. Estava junto ao homem ao qual eu queria entregar-me, apenas como uma peça de roupa cada um…

Pus o meu ar mais ensonado e simultaneamente inocente.

- Boa noite, Sr. Gustavo.

- Olá, Marta. Já te disse que podes tirar o “Sr.”

- Oh… desculpe mas não consigo.

- Insónias?

- Fome. E pelos vistos não sou a única.

- Como já te disse, tenho tido umas operações longas e ando com os sonos meios trocados. Estás à vontade, serve-te do que quiseres.
Eu sabia muito bem do que me queria servir, mas dirigi-me ao frigorífico. Abri a porta e curvei-me. Sabia que a t-shirt ia subir e mostrar tudo ao Gustavo. Ele viu, mas fez de conta que não. Contudo, atirou:

- Acho estranho… não teres namorado.

- Vou namorando. – respondi ainda com a cabeça “dentro” do frigorífico. – Mas porque diz isso?

- Não me interpretes mal mas… és muito bonita, inteligente e com uma maturidade pouco própria da tua idade.

Peguei num iogurte e voltei-me para ele:

- Nunca tomo a mal os elogios. Acho que o Sr…. o Gustavo está a exagerar. Sou uma rapariga como as outras. Além disso, o rapaz que quiser namorar comigo, a sério, vai ter que cumprir certos e determinados critérios.

- Ai sim? Posso saber quais?

- Claro. Tem que ser mais velho, experiente e que me procure agradar de todas as formas. Quando estiver comigo, em qualquer situação, tem que ser seguro e saber o que está a fazer.

- Tens razão, isso é muito importante.

- Os rapazes da minha idade, e mesmo um pouco mais velhos, são demasiado ansiosos… em todos os aspectos… se é que me faço entender.

- Sim.

Sentei-me junto a ele e cruzei as pernas. É claro que ele já tinha visto muito mais. Era altura de saber se queria usufruir, ou não.

- Sabe… há algo que gostaria de conversar com alguém, mas é difícil. O Gustavo é médico, penso que me posso abrir consigo…

- Já sabes que estás à vontade.

Resumi-lhe a minha vida sexual, omitindo as referências às brincadeiras com a filha dele. Pela primeira vez senti como qualquer homem, mesmo o mais íntegro e de personalidade vincada, se desfaz completamente perante uma mulher que se insinua. Bastou o relato das minhas aventuras para que abandonasse aquela postura séria de cirurgião e se derretesse completamente. Para além disso era visível a enorme erecção que despontava pelos seus boxers.

“Tenho a certeza que, quando sairmos daqui, vai para o WC.”, pensei enquanto aguardava o seu comentário ao meu relato.

- Bom… como tinha dito antes, estás mesmo à frente da tua idade. Compreendo tudo o que dizes, mas será difícil encontrares um homem que cumpra os teus requisitos. Afinal, ainda és menor e…

Interrompi-o:

- Por acaso acho que já encontrei esse homem…

Já não era o meu ar ensonado e inocente, mas sim o sedutor. Proferi esta frase olhos nos olhos.

Levantei-me, virei-lhe costas e disse:

- Até amanhã…

Sabia que estava de olhos colados no meu rabo, por isso caminhei lentamente.
Ao chegar à porta, virei a cabeça por cima do ombro e olhei-o novamente.
Ele estava na minha mão.