Com duas fêmeas a puxar
por ele, o irmão da Ana acabou por não aguentar por muito tempo e adormeceu. No
entanto, eu e a namorada dele, ainda tínhamos bastante energia. Fizemos uma
pausa para um cigarro e aproveitamos para nos conhecermos melhor. Chamava-se
Elisa. Confessei que de todas as mulheres com quem tinha estado, nenhuma me
tinha excitado tanto e dado tanto prazer. Fizemos amor repetidamente até ser
dia, sem que o rapaz que dormia ao nosso lado acordasse.
- Posso voltar a ver-te?
– perguntei enquanto me vestia.
- Claro… - respondeu ela
naquela voz que, só por si, me deixava húmida – dá-me o teu número.
Regressei a casa,
satisfeita. A ansiedade sexual que se tinha apoderado de mim na noite anterior
tinha sido plenamente satisfeita.
Obviamente, quando
cheguei ao meu quarto, adormeci. Acordei a meio da tarde com um SMS da Ana.
“Hoje vens cá jantar. Os meus pais estão com saudades tuas.”
Estremeci. Não pude
deixar de recordar o meu caso com o pai da Ana e o meu quase caso com a mãe.
Contudo, mal cheguei a
casa da Ana, as minhas atenções ficaram entradas numa única pessoa: a Elisa.
Apesar de vestida de forma discreta, não deixava de transbordar sensualidade.
Trocamos olhares cúmplices, mas eu queria trocar muito mais coisas.
O jantar decorreu de
forma animada, mas havia uma certa tensão no ar. Talvez devido à presença do
namorado, a Ana não agia normalmente comigo. Ele, por sua vez, estava
embasbacado comigo e com a Elisa. O pai da Ana, procurou-me com o olhar toda a
noite, como que a tentar estabelecer contacto para um reencontro. Apesar de
mais velho, mantinha o charme e, acreditava eu, a potência. O irmão da Ana
estava mais preocupado em comer e em despachar o frete. Provavelmente, teria
sexo prometido no fim da noite. A Elisa, por sua vez, era toda segurança e
confiança. Revelou-se uma pessoa culta, bem formada e boa conversadora. Fogo…
estava ainda mais sexy!
Lembrei-me, então, que
tinha o número dela gravado no meu telemóvel. Mandei mensagem: Por mim, possuía-te
agora, aqui…
A resposta não tardou:
Quem te vai possuir, sou eu… Vai ao WC e não tranques a porta.
Obedeci. Esperei um 2
minutos até ela entrar.
- Qual foi a desculpa que
usaste?
- Um telefonema
importante…
Ainda não tinha terminado
de dizer “importante”, já as suas mãos levantam-me o vestido e os seus dedos
afastavam-me as calcinhas. A penetração não foi difícil, pois eu já estava bem
húmida de tesão.
Só depois de ter dois
dedos bem dentro de mim é que me beijou. As saudades que eu tinha daquela boca…
- Gostas, puta?
A minha excitação era
tanta que nem consegui responder.
A sua boca repartia-se
entre beijos lascivos e insultos obscenos:
- Essa cona já deve ter
sido tão fodida, mas ainda é bem apertadinha…
Eu limitava-me a gemer.
Tive o primeiro orgasmo, o segundo e ela sempre a possuir-me à bruta.
Quando estava quase a
atingir o terceiro orgasmo, atirou-me para o chão. Abriu as pernas e lentamente
fez descer a sua vagina à minha boca, de joelhos, como se estivesse a cavalgar
um pénis. Mais uma vez apresentava-se sem lingerie e pude constatar o tesão
enorme que ela sentia, pois o seu fluído vaginal já escorria por uma das coxas.
Devorei-lhe a cona,
enquanto a ia penetrando com os dedos.
- Mete também no cu! –
gritou de tal forma que cheguei a recear que ouvissem na sala de jantar.
Com os dedos da mão que
estava livre, penetrei-lhe no ânus e senti o seu prazer a aumentaqr, quer pelos
gemidos, quer pela forma como ondulava o corpo em cima de mim.
Entretanto, os seus dedos
voltaram a penetrar-me e senti o orgasmo que anteriormente tinha sido
interrompido a aproximar-se. Simultaneamente, o corpo dela mexia-se cada vez
mais, em espasmos. Ela já tinha percebido o meu ponto de ebulição e0
preparava-se para nos provocar um orgasmo simultâneo, algo difícil de atingir
numa relação entre duas mulheres. Talvez por isso tenha sido tão mágico e tão
intenso.
Eu tinha a boca e cara
cheias com o mel que brotava do seu interior e ela fez questão de sorver cada
gota.
Retocamos a maquilhagem
juntas e, no fim, trocamos mais um beijo.
- Isto, para mim, é pouco…
preciso mais! - disse-lhe eu, olhando-a
nos olhos.
- Querida… o que acontece
entre nós é delicioso. Nunca estive com uma mulher como tu, mas não se pode
tornar um hábito.
- Eu não sou uma mulher de
hábitos. Sou uma mulher de prazer. Dentro em breve regresso ao Porto e não
queria partir sem poder passar uma noite inteira contigo e desfrutar ao máximo
de prazer que podemos ter as duas…
- Sendo assim…
Novo beijo.
- Ah… só uma coisa! –
disse eu - Não podemos chegar juntas à
sala!
- Ui… há tantos anos a
conviver com eles e ainda não os conheces? Acredita que todos sabem o que
estivemos aqui a fazer.
E eu fiquei a pensar…