terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Artur

Antes do Artur chegar, estava nervosa. Apesar das histórias “retorcidas” que já tinha vivido, era a primeira vez que me prostituía e só de pensar na crueza da palavra, sentia-me mal. A Joana dizia “esquece o dinheiro e lembra-te que vais foder…”
A chegada do Artur apagou o meu nervosismo. Na hora, não compreendi porque é que um homem daqueles necessitava recorrer ao sexo pago. Com aquele corpo e aquele charme, qualquer mulher se derreteria toda. De fato escurto, camisa sem gravata, perfumado e um encantador cabelo grisalho.
Mais tarde, a Joana explicou-lhe que, de facto, ele podia ter o sexo que quisesse. Só recorria a ela e, provavelmente, a outras, para realizar fantasias.
A Joana cumprimentou-o com um beijo na boca. Eu, não sabia o que fazer e, enquanto estava a pensar em como abordá-lo, senti os seus lábios tocarem-me no rosto, provocando em mim um arrepio que me percorreu de alto abaixo.
Apresentações feitas, ficamos os três sentados, um pouco, no sofá, fumando um cigarro e bebendo whiskey.
Quando o assunto circunstancial de conversa começava a desvanecer-se, o Artur, delicadamente, pediu que eu e a Joana começássemos.
Ele ficou sentado no sofá. Acendeu mais um cigarro e verteu mais um pouco de whiskey no copo.
Eu e a Joana levantamo-nos e começamos a beijar-nos e a acariciar-nos. Sentindo o meu nervosismo, a minha companheira sussurrou-me ao ouvido:

- Faz de conta que ele não está aqui…

Mas eu não conseguia deixar de pensar que, dentro de pouco tempo, estaria a ser possuída por aquele homem que despertava tanto desejo em mim. Talvez por isso, libertei-me e comecei a direccionar o meu tesão à Joana.
Os nossos vestidos caíram aos nossos pés, ficando os nossos corpos cobertos apenas com os sensuais conjuntos de lingerie que tínhamos escolhido.
O Artur continuava a observar.

- Vamos para o quarto?

Disse isto e nem esperou por nós. Levantou-se, despiu o casaco e caminhou em direcção ao quarto onde, dias antes, tinha usado e abusado do corpo da Joana.

Eu e ela seguimo-lo de mãos dadas. Chegadas ao quarto, já ele desabotoava a camisa. O desejo levou-nos a aproximarmo-nos dele. Contudo, ele ordenou:

- Não.

E continuou a despir-se, ficando só em boxers. Deitou-se na cama.

Um bocado surpreendidas, continuávamos de pé, olhando para ele, sem saber o que fazer.

- Continuem… - disse apontando para um puff que a Joana tinha no quarto.

Antes de cairmos no puff, despimo-nos uma à outra, lentamente, sensualmente, mas cheias de desejo, trocando beijos molhados e intensos e soltando gemidos de tesão. Ficamos apenas com as meias de ligas e os sapatos.

A Joana empurrou-me para o puff e abriu-me as pernas, mergulhando a sua língua dentro de mim.

Fixei os meus olhos nos do Artur. Pensei que ele fosse masturbar-se enquanto nos via, mas não. Continuava apenas a observar. Atingi o orgasmo, sempre sem largar o olhar do homem. Percebi, então, que o seu nível de excitação estava ao máximo. Calculei que bastaria tocar-lhe para se vir.

Quando eu e a Joana nos preparávamos para trocar de papéis, finalmente, chamou-nos para a cama. Aí, verifiquei que a minha teoria estava errada. O Artur susteve o orgasmo horas a fio, enquanto eu e a Joana nos vínhamos sem parar.

Apesar de sermos nós as “prestadoras do serviço” e do Artur controlar sempre as posições, dar-nos ordens, insultar-nos e foder-nos com toda a sua força, fomos nós que desfrutamos daquele corpo maduro e tão conhecedor das artes do sexo.

Já quando estávamos completamente extenuadas, o lençol e os nossos corpos ensopados em suor, é que o Artur espalhou em cima de nós jactos quentes, intensos, espessos e abundantes de sémen, soltando simultaneamente um urro animalesco.

Pegou nas roupas e foi-se embora, sem dizer uma palavra, deixando um maço de notas aos pés da cama.

- Joana, não fomos enganadas?

- Como assim?

- Pelo que tu me disseste, os programas são de uma hora… nós fizemos três vezes mais! Eu gostei e, sinceramente, quero lá saber do dinheiro, mas tens que olhar pelo teu negócio.

A Joana desatou a rir às gargalhadas.

- Que foi? Que se passa?

- Ainda tens muito que aprender, querida… Vai contar o guito…

Um pouco envergonhada peguei no maço das notas… 100, 200, 300… 2000 euros!!!

- Fifty-fifty, querida! Agora vamos tomar um banho e dormir que amanha temos aulas!

8 comentários:

  1. já antes eras puta, a única diferença é que agora pagam-te

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  2. QUERIA FAZER UMA PERGUNTA PORQUE É QUE A PAGINA DAS NINFETAS SAFADAS E GOSTOSAS FOI REMOVIDA?

    FICO À ESPERA DA RESPOSTA

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  3. Mais uma vez, gostei. Apenas lhe acrescentaria mais pormenores: posições, diálogo durante o acto, etc. Mas, se a ideia é ser mais erótico do que pornográfico, então está bem assim.

    Homo Erectus

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  4. Anónimo,
    A página das ninfetas não é da minha responsabilidade. Deverá perguntar a outra pessoa...

    Homo Erectus,
    Sinceramente, não me sinto muito confortável na descrição do acto, apenas quando isso é relevante para a história. Prefiro a envolvência, o ambiente...

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  5. OK, já te começo a entender melhor. As últimas memórias têm seguido mais no sentido da envolvência, as primeiras foram mais "cruas".

    Homo Erectus

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  6. NINFETAS SAFADAS E GOSTOSAS14 de dezembro de 2011 às 08:04

    O blog NINFETAS SAFADAS E GOSTOSAS foi removido pois o número de visitas e comentários ao blog ficou muito aquém do esperado. No entanto os interessados em fotos e descrições das respectivas raparigas podem contactar-me via email: ninfetas.safadas.gostosas@hotmail.com

    Em relação à história da Princesa Marta só tenho a dizer: NÃO PARES DE ESCREVER!!! As histórias estão no mínimo fantásticas.

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