quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A orgia - parte 1

Poucos dias antes do início da “Queima”, recebi uma carta estranha. Não trazia remetente, apenas um estranho logótipo com dois corpos entrelaçados. Era um papel grosso, com brilho, tinha ar de ser caro. No interior, apenas a mensagem:

“Foste seleccionada para ter uma Queima inesquecível, através de um evento único e no qual temos a certeza que queres participar, pois sabemos do que mais gostas na vida.

Caso aceites este convite, envia SMS para o número abaixo e receberás instruções.”

Depois de ler a misteriosa missiva, várias coisas me intrigavam, nomeadamente, como é que alguém estranho sabia da minha vida sexual, sim, porque era óbvio que tudo aquilo tinha a ver com sexo.

Entretanto, toca o telefone. Era a Joana:

- Olá amiga! É só mesmo para confirmar se recebeste a carta.

- Sim… rece…

- Óptimo! Estou a caminho de casa e, quando chegar, explico-te tudo!

E explicou. Tratava-se de uma mega-orgia, organizada por uma sociedade secreta de uma universidade privada. Meninos e meninas bem, que alugavam uma vivenda espaçosa, com piscina e todos os luxos, para 24h de sexo “non-stop”. Cada membro da sociedade poderia convidar outro membro, desde que garantisse que o novato seria discreto e libidinoso o suficiente para, primeiro, não fazer o evento cair no domínio público e, segundo, participar activamente no bacanal.

- Mas não percebo porque me convidaram…

- Eu recomendei-te!

Graças aos seus diversos contactos, a Joana tinha participado no ano anterior e, naquele ano, decidiu recomendar-me.

- E agora? O que é que eu faço?
- Respondes, enviando a SMS. Vais receber a morada, uma senha que tens que dar à entrada e o dress-code.

- Fixe! Então depois vamos juntas!

- Não podemos. Temos que ir em táxis separados… são as regras…

Enviei a mensagem, recebi pouco depois a resposta:

“Obrigado por teres aceite. O evento será na próxima quinta-feira, a partir das 21h. A morada é (…). A tua senha será «Seda». Deves trazer vestido de noite azul, o mais sexy possível, mas sem ser vulgar, com lingerie a condizer. Até breve.” 

Fui de imediato às compras com a Joana. Não foi difícil encontrar o vestido perfeito.

Chegado o dia, fiquei excitada só de me ver com aquele vestido. “Estou mesmo sexy!” pensei. Desci para a rua com a Joana mas, como mandavam as regras, fomos em táxis separados. Ela foi à frente.

A vivenda ficava junto ao mar, na periferia da cidade e transbordava luxo. Toquei à campainha e fui recebida por um casal que me pediu a senha. Contudo, estava demasiado embasbacada a olhar para eles. Quer ele, quer ela, exalavam sensualidade e a minha vontade era despi-los na hora.

- A senha, por favor?

- Ah… sim… Seda!

- Bem-vinda, Marta!

Conduziram-me para o interior da casa onde já se encontravam algumas dezenas de pessoas, bebendo e conversando. Todos muito bem vestidos, de forma elegante e sexy. Não conseguia tirar os olhos das raparigas (apesar dos rapazes serem um espanto). Pernas, decotes, curvas, olhares… tudo prometia prazer.

Procurei a Joana e encontrei-a sentada num sofá, com dois rapazes que já se insinuavam e a tocavam nas pernas. Ela, por sua vez, parecia divertidíssima.

Pouco tempo depois começou a música. Aqueles corpos belos e sensuais começaram a mover-se, cada vez mais perto. Os pares e trios juntavam-se. Ele e ela, ele e elas, ela e ela, ela e eles… Começaram os beijos, as carícias, os toques. Os vestidos, já de si curtos, subiam, deixando antever parte das nádegas. Os decotes, já de si pronunciados, abriam-se ainda mais, exibindo rendas, sedas, cetins e, até mesmo, mamilos desafiantes. Nas calças, orgulhosas erecções despontavam. A música tornava-se adornada de gemidos, arfares, risos e pequenos gritos.

Eu fui abordada pelo casal que me recebeu à porta. Dançamos os três. Primeiro, eu no meio, sentindo no meu rabo o pénis dele e crescer e encaixando os meus seios nos seios dela. As nossas bocas aproximavam-se, sem se tocar. Ao ritmo da música, os nossos corpos balanceavam. Abri as pernas e sentei-me numa das pernas dela, fazendo pressão entre a minha vagina e ela. Ela fez o mesmo. Não foi preciso muito tempo para sentir a sua humidade transbordar a lingerie e deslizar na minha pela. Ela sentiu o mesmo. Atrás de mim, o rapaz beijava-me e mordia-me o pescoço, e esfregava-se cada vez mais no meu rabo. Não resisti e beijei-a longamente. À nossa volta crescia a loucura. Nalguns sofás, já alguns casais e grupos se preparavam para foder. Apareciam os primeiros corpos nus. Por entre os beijos e carícias dos meus companheiros, pude ver a Joana sentada de pernas abertas, enquanto um dos seus amigos a penetrava com a língua. O outro chupava-lhe as mamas de forma desenfreada.

Voltando para o meu mundo, sem combinarmos, nem dizer uma palavra, eu e ela colocamos o homem no nosso meio. Eu fiquei por trás dele e, nessa posição, abri-lhe as calças que caíram no chão. A minha companheira aproveitou o ensejo para se ajoelhar e iniciar um longo broche. Depois de o beijar, ajoelhei-me junto dela e fomos alternando as carícias. Por vezes, colocávamos aquele membro entre as nossas bocas e acariciávamo-lo em simultâneo.

Havia cada vez mais nudez, mais saliva e até algum esperma já jorrava. Meia hora depois, já ninguém tinha roupa. Os gemidos deram lugar a gritos, a palmadas. Os orgasmos sucediam-se.

Com o tempo, os corpos foram ficando cansados, alguns adormeciam… A orgia total deu lugar à exploração. Um outro casal, isoladamente eram contemplados pelos que descansavam. Alguns masturbavam-se, outros limitavam-se a fumar.

A certa altura, também eu já cansada, reparei que praticamente todos dormiam. Procurei um local confortável e adormeci também…

24 comentários:

  1. Um regresso em grande! Estou ancioso por ler o resto desta história.
    Parabéns ;)

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  2. cheira-me que andaste a ver o Eyes Wide Shut, sociedades secretas de pinanço só pode

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  3. uau conseguiste uma grande proeza, tornar uma orgia numa seca
    nunca pensei que fosse possivel mas tu conseguiste

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  4. Não leves a mal dizer isto, mas as tuas histórias estão cada vez piores. Desde que deixas-te de foder com o pai da tua amiga que é sempre a descer. Põe-te esperta ou isto vai para o charco.

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  5. Escritor Erótico,
    Obrigada***

    Anónimo de "Feb 9, 2012 07:29 AM",
    Quando o Eyes Wide Shut saiu, já havia muitas sociedades secretas de pinanço em Portugal... e continua a haver. Ainda sábado passado estive numa. E este sábado vou estar noutra...

    Anónimo "Feb 9, 2012 07:40 AM",
    Para ti que lês, foi uma seca, para quem lá esteve... foi bem molhado...

    Anónimo "Feb 9, 2012 10:22 AM"
    É a tua opinião. Se for para o charco, não tem mal... não ganho dinheiro com isto :)

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  6. é só treta
    só enfias o barrete a esses ceguinhos que a única ação que têm é a mão, um gajo que tenha os olhos abertos topa logo que és uma pita estúpida a armar-se

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  7. Anónimo "Feb 9, 2012 04:26 PM"

    Pronto, sou uma pita estúpida a armar-me. Mas, se estás tão incomodado, porque vens aqui ler estes disparates de "uma pita estúpida a armar-se"?

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  8. gosto de ver o quão estúpidas e nojentas são as pitas de hoje em dia

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  9. Fraquinho, muito fraquinho!
    E rasca, ao nível de uma puta!

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  10. Anónimo "Feb 10, 2012 05:30 AM"

    Então, pronto. Continua a visitar o blog. As estatísticas e esta pita nojenta e estúpida agradecem.

    Anónimo "Feb 10, 2012 09:53 AM"
    Obrigada***

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  11. és mesmo patética, e isso é provado pelo facto de responderes a tudo, há certas coisas às quais a resposta a dar é ignorar, mas tu respondes sempre, és como aqueles putos que levam uma palmada e dizem "não doeu" e depois levam outra palmada para ver se aprendem que devem ficar calados
    tu és assim, é assim que se vê que és uma pita e que és burra como um calhau, mas enfim, parte da definição de pita é ser burra

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  12. Anónimo "Feb 10, 2012 06:27 PM"

    Mandam as boas práticas do "blogging" que se respondam a todos os comentários.

    Mas, patético mesmo, é eu rir-me a bandeiras despregadas, vendo como vocês estão enganadinhos quanto ao meu perfil psicológico e "demográfico"...

    Agora, a sério... Se não gostam, tudo bem, estão no vosso direito e eu não fico chateada com isso. O que acho que poderiam evitar era o insulto e a especulação sobre mim. O insulto, por uma questão de urbanidade e boa educação; a especulação, porque ainda ninguém acertou.

    Beijinhos***

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  13. Não ligues aos comentários Princesa. Continua a escrever ;)

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  14. Anónimo "Feb 11, 2012 05:49 AM",
    Acho que a troca de comentários acima mostra bem quem é criança e quem não é...

    Escritor Erótico,
    Mais uma vez, obrigada***

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  15. esta seria a altura em que tu levavas mais uma palmada para aprenderes a estar calada
    Estás a ver como a metáfora que usei está correcta?

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  16. vamos la ver.De patetica nao tens nada Miss Marta.Se estes contos correspondem a tua mentalidade na tua vida real es uma mulher com a atitude certa. sim,e verdade existem clubes privados deste genero e ainda mais arrojados.nao sei se as historias sao supostas ser reais ou ficção,sao razoaveis.Ao contrario de mtos blogs do genero em que apesar do pseudonimo femenino o escritor e masculino,aqui se calhar a princesa e mesmo uma ela,o que explica por vezes a dificuldade de penetrar com a tua escrita em cantos mais reconditos e proibidos do prazer humano.Isto e uma critica positiva,o que leva a questao,como estes teus fãs sabem se es novinha,velha,de meia idade,uma ela ou um ele? simplesmente nao sabem.mas adiante.Do lado bom,o facto de nao descanbar facilmente em sexo a moda de forma porno vulgar é bom e mantem interesse.Porem acho que consegues melhor.a joana supostamente foi violada (suave e certo) por ti no provador,e agora ja era membro dum clube de sexo?!entendes o k kero dizer?gosto do teu blog e da tua atitude,encara sempre as minhas opinioes como um estimulo.Um bom amigo nao e um yes man k diz k esta tudo bem....agora isto anda me a abrir o apetite e estou a pensar em abrir no meu blog um concurso para o melhor escritor de contos eroticos.hummm...ja agora,porque nao desafias os teus leitores a colaborarem e escreverem um conto eles mesmos? so uma sugestao.Qto a escrita,continua,não pares e leva a tua mente e escrita o mais longe possivel,onde poucos se atrevem a entrar....

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  17. Caro Vampiro,

    Muito obrigada pelas suas palavras e sugestões construtivas. Há um equívoco na sua análise: a Joana não foi violada no provador. Quem foi violada no provador foi outra rapariga.

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    1. ah,peço desculpa pelo meu engano,mas como sugestão,da proxima vez que alguem for violado nas tuas historias,k ofereça mais resistencia e seja mais relutante,mais real,mesmo contrariada e violada ate ceder no orgasmo final,e se tornar toda,mas toda submissa a sua sensual violadora....continue,please.

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  18. ó vampiro gostas de chupar? eheheh

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  19. Muito bem, Marta, gostei! A(s) parte(s) seguinte(s) promete(m). :)
    Quanto aos fala-baratos, aqui fica o meu conselho: assim como há um limite para a decência nos comentários, também há um limite para as respostas. Por isso, para comentários rascas só há uma coisa a fazer: ignorar. Ri-te muito dessa gente, Marta, mas nem te dês ao trabalho de responder. Porque, se responderes, eles vão continuar, por inveja, por maldade, por orgulho, etc. Ignorá-los preserva-te a ti e também a nós, leitores, porque não gostamos de ler os comentários desses cagarolas.
    Beijos...

    Homo Erectus

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  20. Concordo plenamente com o Homo Erectus, eles so merecem ser ignorados.

    Caro Homo Erectus, será que podemos entrar em contacto para eu lhe fazer uma proposta?
    Aqui fica o mau email: tusaman69@hotmail.com
    Entre em contacto assim que puder, pois o que eu tenho para lhe propôr acho que lhe irá agradar.

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    1. Ora bolas... E eu o que mais queria era o contacto da Marta... :)
      OK, vou então saber essa proposta...

      Homo Erectus

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  21. Obrigada, amigos***

    Sim, vou começar a ignorar... é o melhor.

    Beijinhos!

    (a continuação está para breve...)

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