sábado, 5 de janeiro de 2013

No mato...


Quando chegamos à sala, todos agiam normalmente, como se não se tivesse passado nada. No entanto, na minha cabeça ecoavam as palavras da Elisa. Procurei nos rostos daquela família algum sinal de que tivessem percebido o que eu e ela estivéramos a fazer no WC. Mas, nada…

Depois do café, mandei novo SMS à Elisa a perguntar o significado das suas palavras no final da nossa queca. Resposta: “Descobre por ti própria… Mas eu acho que algumas coisas já sabes…”.

Cada vez percebia menos.

Quando já pouco, ou nada, havia para fazer ali, o irmão da Ana deu a ideia de sairmos os quatro. Aceitei de imediato, pois era mais uma oportunidade de estar com a Elisa. Só nessa altura dei pela falta de alguém: o namorado da Ana.

- Ana, o teu namorado não veio?
- Viste-o aqui? – respondeu de forma brusca.
- Não… desculpa… só agora me lembrei dele…
- Tinha coisas para fazer…

A noite tornava-se cada vez mais estranha.

Entramos no carro do irmão da Ana. Pouco tempo depois de arrancarmos, sem qualquer tipo de constrangimento, a Elisa faz a mão deslizar para o meio das pernas do namorado. Ouve-se o barulho do fecho das calças e com um sorriso maroto nos lábios, o braço esquerdo dela começa uma série de movimentos ascendentes e descendentes, de forma lenta e suave.
Como eu ia sentada atrás do condutor, só podia imaginar o que se passava mas de certeza que a Ana estava a ver tudo. Olhei para ela, mas continuava com o ar frio com que me tinha brindado ao longo do jantar.

O carro começa a afastar-se da cidade e entramos numa zona de mato, cuja única iluminação provinha do luar e das estrelas.

O carro para e Elisa mergulha entre as pernas do condutor. Não queria acreditar! Estava totalmente sem reacção, enquanto da frente chegavam gemidos dele e o som da boca a sugar-lhe o pénis.
A Ana continuava impávida e serena.

Ao fim de alguns minutos, abrem-se as portas da frente. O casal sai e coloca-se à frente do carro, sendo iluminados pelos faróis que continuavam ligados. As roupas caem. Ela deita-se no capô, de pernas abertas e desta vez é ele que mergulha. A excitação crescia dentro de mim perante o insólito da cena. Abre-se a porta de trás, ao meu lado. A Ana sai e também ela fica nua. O irmão emerge das pernas da namorada e ambos beijam-se apaixonadamente.

A cena incestuosa deixou-me desconcertada, mas incrivelmente excitada. A Elisa volta-se no capô, ficando de barriga para baixo e fixando o meu olhar. Instintivamente, deslizei a minha mão para entre as minhas pernas. A minha vontade era juntar-me ao grupo, mas não sabia se tinha “autorização”. Os três davam a impressão de estarem habituados a estes jogos e eu não sabia até que ponto me queriam lá no meio.

Aproveitando a nova posição de Elisa, o irmão da Ana penetrou-a por trás. A rapariga nunca largou o meu olhar e eu nunca larguei a minha cona. Pude ver a expressão de prazer no rosto dela, crescendo cada vez mais, até ao orgasmo. Nem reparei no que estariam a fazer a Ana e o irmão.
Os meus dedos estavam encharcados e a qualquer momento eu explodiria.

O irmão da Ana voltou para o carro, abrindo a porta do meu lado. Puxou-me para fora. Nisto, as duas raparigas aproximaram-se de mim e os três despiram-me. A Ana e a Elisa conduziram-me para a frente do carro, ficando os nossos três corpos femininos iluminados pelos faróis. Da mala, o irmão da Ana retirou uma manta que colocou aos nossos pés. As duas deitaram-me na manta e cada uma segurou-me numa perna, abrindo-as o mais possível. O homem ajoelhou-se à minha frente e penetrou-me profundamente, de uma vez só. Eu não percebia porque obedecia a este estranho desejo deles, mas o que é certo é que estava excitada e disposta a tudo o que acontecesse.

Durante largos minutos ele fodeu-me com toda a força que tinha. O meu corpo explodia em orgasmos, enquanto as duas raparigas limitavam-se a segurar-me as pernas.

Parou.

Pensei que se tinha vindo mas, quando saiu de dentro de mim, o seu pénis não mostrava sinais de ter tido um orgasmo. Continuava orgulhoso, apontado na direção das estrelas. Senti uma imensa vontade de o ter na minha boca e extrair do seu interior o leite quente que já tinha provado noutras alturas. No entanto, quem o fez foi a irmã. Num urro selvagem, ele esporrou-se completamente na boca dela, que não aguentou tamanha carga e transbordando o sémen pelo queixo e caindo nas mamas.

Atordoada pela foda que tinha levado, pela insólita cena que estava a viver, nem me apercebi que, entretanto, outro carro tinha chegado… um carro bem familiar…

6 comentários:

  1. Fantastico!!!
    O melhor dos ultimos tempos.
    Parebens.
    A cena incestuosa com o irmao a vir se na boca da irma é um bocado forte,foi real ou pura fantasia desejo teu de que fosse real?.
    Seja como for apesar de polemico e estranho ,surpreende e desconcerta.é esses um dos grandes objectivos da literatura erotica.
    Parabens!!!

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  2. Obrigada, Vampiro!
    Tive um certo receio ao escrever este conto, por ser desconcertante. Não sabia (não sei...) até que ponto será bem aceite. Não pela parte do incesto, mas por todo o cenário.
    Como sempre, há partes verdadeiras e partes ficcionadas.
    Não quero estar a revelar o que é realidade e o que é ficção, para não estragar a "magia"...

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    1. Nao tenhas receio...o rpoibido e desconcertante fazem parte do melhor que ha no erotismo,dá asas a liberdade e aos desejos mais controversos e polemicos,desde que te identifiques com eles,sem medo...
      beijo

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    2. vampiro, gostas de chupar?

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  3. e fazes muito bem, marta, em misturar a ficção com a realidade. haverá quem não goste deste conto, mas pelo menos duas pessoas gostaram, o vampiro e eu. e o outro carro que chega... já estou bem a ver de quem é. ;)

    homo erectus

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  4. http://simplessensation.blogspot.pt/

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