segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Férias no Algarve - O taxista

- Não vais provar nada. Vais vestir-te e bazar daqui.

Fiquei sem reacção! Nua e disponível à frente dele e dá-me uma tampa daquelas?

- Tens a certeza que é isso que queres?

- Ouve, miúda, noutra altura, às tantas até aproveitava. Mas estou cansado e preciso dormir…

Conformei-me, vesti-me e saí. Só quando cheguei à rua é que me lembrei que não tinha como ir para casa. No fundo da rua surgiu um táxi. Acenei feita doida. O carro parou e automaticamente entrei para o banco de trás. Cuspi a morada, fechei os olhos e recostei-me, na esperança de sentir o carro arrancar, mas o veículo não se mexeu.

O motorista estava especado a olhar para mim com um sorriso idiota estampado no rosto.

- Que se passa? Porque não arranca?

- Porque estou fora de serviço. – respondeu exibindo o mesmo sorriso.

- Então porque parou?

- Porque me pareceu em apuros e quero ajuda-la.

“Boa desculpa!”, pensei eu. O gajo queria comer-me. Analisei-o. Tinha bom ar, 25-30 anos, corpo bem tratado. Eu estava disposta, mas resolvi dar luta:

- Ouça… se me quer ajudar, leve-me a casa. Eu tenho dinheiro, posso pagar.

- Já lhe disse que não estou de serviço.

- Sendo assim, vou procurar outro táxi…

Abri a porta do táxi e saí, fazendo questão de não olhar para trás e fingindo que procurava outro táxi para apanhar. Enquanto olhava para um ponto inexistente no horizonte, senti um forte perfume, masculino, intenso, que, num acto reflexo, mas fez voltar. Era o taxista de novo. De pé pude apreciá-lo melhor e todo ele era apetecível. Contudo, decidi manter o meu jogo.

- Eu não sei o que quer mas, das duas uma, ou me leva a casa, ou desampara-me a loja!

- São 8h da manhã e a menina está vestida como se fosse para a noite; tem a roupa amarrotada e um ar cansado; quer um táxi para regressar; pelo seu sotaque, calculo que não seja algarvia; deve ter entre 16 e 18 anos… provavelmente 18… está cá de férias como prenda por ser boa aluna e por ir para a faculdade; calculo que esteja com os papás com um grupo de amigas; borga ontem à noite, entreteve-se com um gajo toda a noite e agora tem que ir para casa, se não vai ter sarilhos.

- Muito perspicaz! Acertou em quase tudo. E agora? Vai levar-me a casa?

O cromo pareceu ignorar a minha pergunta.

- Estive a trabalhar toda a noite e ia agora para casa. A minha profissão, apesar de me proporcionar contactos com muita gente, é solitária. Gostava de ter um pouco de companhia, agora que o meu “dia de trabalho” está a terminar.

- Então há bocado estava preocupado comigo e queria ajudar-me, agora já precisa de companhia? Decida-se, ou então seja sincero. Sabe… eu já ouvi muitas desculpas de homens que me queriam saltar em cima e o senhor não tem jeitinho nenhum.

K.O. para a Marta. O “Don Juan” de meia-tigela ficou mudo e quedo. Continuei:

- Estou um trapo. Preciso de tomar banho, trocar de roupa e descansar. Mas não posso negar que tu não és de se deitar fora.

O rapaz recuperou a fala:

- Isso quer dizer que…

Interrompi:

- Quer dizer que me vais levar a casa, como eu estou farta de pedir e depois vê-se.

Caminhei resoluta de volta ao táxi e voltei a sentar-me no banco de trás. Rendido, o motorista seguiu-me.
Ao chegarmos ao prédio, ele tentou logo agarrar-me no elevador mas, mais uma vez, cortei-lhe o tesão:

- Meu menino… as coisas são à minha maneira!

- Mas…

- Mas o quê? Entre obedeceres e teres uma manha de sexo inesquecível ou armares-te em garanhão e ires para casa a chupar no dedo, o que preferes?

Confesso que depois de ter dito isto, me arrependi. Não conhecia o gajo de lado nenhum e estava sujeita a que ele se passasse da cabeça e cometesse alguma loucura. Mas não. Meteu o rabinho entre as pernas e fez tudo o que lhe pedi.

Ao entrar em casa, deixei-o no hall, enquanto fui procurar a Ana. Estava a dormir. “Óptimo! Isto vai ficar ainda mais engraçado!”

Voltei para o meu “motorista” e beijei-o loucamente. Instantaneamente, senti-o a crescer. Estava mesmo cheio de tesão.

- Querido… vamos tomar um banho juntos, antes de eu… te comer todo?

Falava com dificuldade, pois a sua boca já me devorava e as suas mãos apalpavam-me toda.

- Sim…

Fomos para o duche. Depois de alguns beijos e apalpanços, ajoelhei-me e abocanhei-lhe o sexo. Eu estava nas nuvens, sentindo a água escorrer no meu corpo e a misturar-se com a saliva que eu ia espalhando naquele pénis. O rapaz não aguentou muito tempo. Estava de facto com muito tesão acumulado e ejaculou nas minhas mamas.
Nisto, a cortina do duche abriu-se. Era a Ana. Provavelmente acordou com o barulho da água, juntamente com os grunhidos do meu parceiro.

- Puta! Tu só pensas em foder?

- Já sabes que sim, amor! Mas, para não ficares triste, podes usá-lo!

Então a Ana despe-se, entra no duche e beijamo-nos. Ela sorveu as gotas de esperma que ainda repousavam nas minhas mamas.

- Hmmm… adoro este sabor! Quero senti-lo bem fundo na minha boca!

Apesar de se referir ao rapaz, a Ana falava a olhar para mim, como se ele não estivesse lá.

Por sua vez, o taxista (de quem eu ainda não sabia o nome) estava totalmente atordoado com a situação que estava a viver.

A Ana deixou-me e foi-se agarrar ao rapaz, beijando-o avidamente na boca e com uma mão a segurar-lhe o pénis que ainda se mantinha firme depois do broche com que tinha sido brindado.

A Ana começou a provocá-lo:

- Vais ter tesão para nós as duas? Tens noção que te vamos levar para a cama e não te vamos dar um segundo de descanso? Sabes que só te vamos deixar quando já não tiveres gota de leite nesses tomates?

Esta conversa dela deixou-me completamente doida. A água continuava a correr. Coloquei-me por trás dela e enfiei-lhe dois dedos na vagina e o polegar no cu, enquanto ela continuava a masturbar o taxista e a beija-lo. Ficamos assim alguns minutos. Ele ia alternando entre a minha boca e a boca dela. Por vezes beijávamo-nos os três, até que a Ana atingiu o orgasmo e, ainda ofegante, decretou:

- Vamos para a cama!

3 comentários:

  1. Mais uma ótima história! Parabéns ;)

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  2. Tens bastante jeito para isto. Consegues que a tua escrita seja "picante" sem prolongares os momentos sexuais de forma extenuante.
    No entanto acho que só terias a beneficiar se facultasses mais alguns pormenores, tal como a roupa, a lingerie...
    Continua o bom trabalho

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  3. Olá Francisco!

    Obrigada pela sugestão. É algo que terei em conta nas próximas memórias...

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