sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Finalmente, mulher (parte II)

O banho foi relaxante e ao mesmo tempo excitante. Beijamo-nos e trocamos carícias, fiz-lhe um broche até ele se vir na minha boca.
Voltamos para a cama. Ele retirou os lençóis manchados com o meu sangue e deitou-se de costas. Deitei-me ao lado dele, beijando-lhe o peito e masturbando-o suavemente. Não dizíamos nada. Apenas olhares, beijos, toques…
Ele voltou a crescer. Sentia-o duro na minha mão e com vontade de o sentir de novo dentro de mim.

- Quero-te dentro de mim… mas não quero arriscar de novo…

- Pega no meu casaco, bolso interior do lado direito…

Dois preservativos. Abri um e coloquei-o naquele pénis que se erguia orgulhoso à minha frente. Abri as pernas por cima dele e deixei-me deslizar, lentamente. A dor voltou. Permaneci imóvel, deixando o meu corpo adaptar-se à segunda investida. À medida que a dor ia desvanecendo, comecei a movimentar-me, como uma amazona na sua montada. Cravei as mãos no peito do Gustavo, enquanto que as suas mãos me prenderam o rabo e iam guiando o ritmo do meu corpo. Os testículos tocavam-me nos lábios vaginais. Estranhamente, só naquela altura reparei no enorme espelho que havia na parede da cabeceira da cama. Vi os nossos corpos, naquela pose erótica. Vi o meu rosto de prazer. As minhas mamas firmes, os mamilos erectos e vermelhos e senti de novo o meu corpo a expelir o mel do prazer. Inconscientemente aumentei o ritmo das minhas ancas. Deixei-me cair para a frente, deixando as minhas mamas à mercê da boca de Gustavo que as devorava como se a sua vida dependesse disso. Nesta posição, já não era eu que comandava, mas sim ele. Penetrava-me violentamente, produzindo o pornográfico som do seu corpo a bater nas minhas nádegas. Eu gritava. Todo o meu corpo era tesão.
Com a sua força masculina, Gustavo virou-me e fodeu-me com tanta força que as dores voltaram. Explodiu sem esperar por mim. Senti-me frustrada, não por ele se ter vindo sem mim, mas por ter transformado aquela foda num acto puramente egoísta dele. Ao contrário da primeira, em que se tinha empenhado em me proporcionar o máximo prazer, naquele momento, tinha sido apenas uma pura descarga de desejo no meu corpo. Mesmo assim, beijei-o. Mesmo assim, eu estava feliz e, antes que as coisas piorassem, disse-lhe:

- Tenho que ir embora…

- Mas ainda temos tanto para fazer!

- Talvez outro dia…

Vestimo-nos antes de sairmos do quarto, beijamo-nos novamente. Bolas! Aquele homem fazia-me mesmo perder a cabeça. Encostou-me à parede. Encostou-se a mim e senti-o novamente duro. Fiquei de novo excitada. Meteu-me as mãos por dentro da saia e puxou-me as cuequinhas até aos tornozelos. Tirou-as e guardou-as num bolso. Do outro bolso tirou o preservativo que minutos antes não tinha sido utilizado. Abri-lhe a braguilha e tirei para fora o pénis. Preparava-me para o abocanhar, mas o Gustavo não deu tempo. Colocou-lhe o preservativo, pegou-me pelas nádegas e fodeu-me contra a parede. Desta vez não houve dor.
Arrisquei:

- Quero-me vir contigo!

- Sim… - respondeu-me no meio de um arfar.

O meu tesão aumentava, novamente, ao ver a cena reflectida no espelho:

- Dá-me, querido! Fode-me com toda a tua força!

Senti o orgasmo a aproximar-se. Aquela descarga eléctrica que explodia no meu corpo, dos pés à cabeça.

- Dá-me! Dá-me! Dá-me tudo agora!

Gritou como um animal. Três estocadas longas, profundas, fortes e o nosso prazer foi simultâneo.

Saiu de mim. Enquanto retirava o preservativo, aproximei-me e chupei-o, limpando o sémen que tinha ficado preso à sua pele.

Virei costas e desci para a garagem, antes que o animal acordasse de novo.  “As cuecas”, pensei.

Já no carro:

- Vais devolver-me algo que tens no teu bolso e que me pertence?

- Sim, da próxima vez em que estivermos juntos. O que quer dizer que não precisas trazer nada semelhante vestido…

8 comentários:

  1. na minha opinião não está ao nível das outras

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  2. se axs k ixo doeu kando eu t enfiar o torpedao ate vais xorar

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  3. Concordo, Sandocan. Mas nem sempre as coisas saem como nós queremos. Talvez a próxima seja melhor.

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  4. A próxima está quase, quase... Talvez Domingo à noite, ou segunda durante o dia...

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  5. Também concordo que esta está a um nível inferior ao das outras histórias e digo porquê: para mim a parte realmente boa das outras era a sedução e as insinuações que fazias, porque depois a parte do sexo, de uma maneira ou de outra acaba por ser sempre a mesma coisa, e nesta só existe essa parte.

    Enfim é a minha opinião, vale o que vale.

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  6. BLAH merdas de uma pita estupida

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  7. Obrigada, Fernando Pessoa.

    Eu própria cheguei a essa conclusão. Estou a escrever a próxima história com mais calma e cuidado.

    Até breve :)

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