segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Upgrade (parte I)

Obviamente, a primeira coisa que fiz quando cheguei a casa, foi ligar para a Ana e contar-lhe tudo o que tinha acontecido entre mim e o pai dela, excepto, como é óbvio o “pormenor” de que o homem que me tinha possuído era, de facto, o pai dela.
Ao descrever-lhe os pormenores fui ficando excitada e ela também. Acabamos por nos masturbarmos ao telefone.
Agora que tinha atingido um objectivo tão importante para mim, senti de novo saudades do corpo da Ana. De beijar os seus lábios doces, sentir a sua língua na minha, os meus seios contra os dela, saborear o seu suco vaginal, fazê-la gritar o meu nome.
Voltei a ligar-lhe:

- Preciso muito estar contigo! Quero fazer amor…

- Eu também, querida! E agora já te posso penetrar bem fundo!

- Não queres vir cá casa hoje à noite?

- Vou pedir ao meu pai para me levar.

Ao ouvir isto, senti um arrepio de tesão. As minhas fodas favoritas juntas no mesmo carro. Nenhuma desconfiando do que se passava entre mim e a outra. Por breves instantes cheguei a pensar em algo a três…

- Ana, estás aí?

- Ah… sim, desculpa, distraí-me aqui com uma cena.

- Então logo estou aí!

- Sim… anda bem vestida!

- Como uma puta?

- Como a minha puta!

Após desligar, os meus pais batem porta do meu quarto.

- Filha, hoje à noite vamos sair. Temos um jantar em casa de uns amigos. Desculpa só avisar agora, mas foi combinado à pressa. Tens o teu jantar no micro-ondas.

- Tudo bem… divirtam-se!

Sozinha em casa, com a Ana… mas a Ana só vinha depois de jantar… precisava de algo mais. Percorri a lista do meu telemóvel à procura de um nome que me trouxesse boas memórias. Ricardo! Passei bons momentos com ele. Nunca tínhamos ido até ao fim, mas agora a situação era diferente. Mandei SMS “Estou sozinha em casa. Queres vir matar saudades?”
A resposta veio quase de imediato: “Estou a ir para aí…”
Duche rápido, creme, lingerie, produção…  Optei por uma lingerie azul escura. O soutien destacava ainda mais os meus seios. As cuecas eram tipo “short” todas rendadas, cobrindo apenas metade das nádegas. Blusa com os botões abertos até meio e saia curta (como eram quase todas as minhas saias).
Acabava de pintar os lábios quando a campainha tocou.
Lindo e sexy como sempre, o Ricardo ali estava, barbeado e perfumado, sorrindo para mim
Então, lembrei-me da Ana! SMS: “Quando cá chegares tenho uma surpresa para ti!” Resposta: “A melhor surpresa era teres aí um gajo!” Mal ela sabia que tinha acertado em cheio.
Um beijo terno e um olhar prometedor. Peguei-lhe pela mão.
Sentei o Ricardo no sofá. Um pouco de conversa de circunstância. Ele tenta beijar-me:

- Calma, querido!

Levantei-me, esforçando-me por caminhar de forma bem sensual à sua frente. Reduzi a luz para criar um clima sensual. Acendi algumas velas que a minha mãe usava para disfarçar o cheiro a tabaco (os meus pais costumavam fumar dentro de casa). Sentei-me na mesa de jantar, que ficava atrás do sofá…

- Ricardo…

Voltou-se e eu vi todo o desejo nos seus olhos. Veio até mim. Agora deixei-o beijar-me à vontade. Desapertei-lhe a camisa e deixei-a cair no chão. Abri as pernas e prendi-as à volta dele. As suas mãos agora viajavam. Desapertou a minha blusa…

- Tinha saudades delas…

- Hmmm… pois hoje vais ter a oportunidade de conhecer algo novo…

- Finalmente?

- Finalmente.

Nisto as suas mãos prenderam-me as cuecas. Cinco segundos depois estavam no chão, em cima da camisa dele. Deitei-me para trás na mesa. O Ricardo ajoelha-se no chão e com a boca e a língua leva-me ao meu primeiro orgasmo daquela noite.

- Vamos para um sítio mais confortável? – perguntei.

- Sim! – respondeu ele, num tom de voz que demonstrava toda a sua vontade de entrar dentro de mim.

- Deixa-me só resolver um assunto.

Peguei no telemóvel e nova mensagem para a Ana. “A porta da rua fica aberta. Entra directamente para o meu quarto”.

O Ricardo ia apanhar a camisa dele e as minhas cuecas. Impedi-o. Naquele momento queria imaginar que aquela casa era minha na totalidade e que podia espalhar os vestígios do sexo por todos os cantos.

A caminho do quarto caiu o meu soutien, a minha saia, os sapatos, as meias e as calças do Ricardo. Imaginava qual seria a reacção da Ana ao ver aquele trilho de tesão espalhado pela casa.

Deixei a porta do quarto aberta para trás. Deitei o Ricardo na cama. Beijamo-nos avidamente e, como seria de esperar, deslizei a minha boca por aquele peito depilado e bem definido, até chegar ao objecto que desejava ter dentro de mim. Ao fim de algum tempo a dar o melhor de mim àquele pénis, girei o meu corpo, oferecendo, novamente, o meu interior à boca hábil do Ricardo.

Era impressionante a forma como ele se controlava e retinha o orgasmo, apesar de me proporcionar o prazer supremo a mim e apesar da forma como a minha boca devorava o seu sexo.

Estivemos imenso tempo em jogos de prazer. Os nossos corpos jovens, bem constituídos e sensuais, enrolavam-se num único, procurando a união definitiva.

- Quero-te tanto… quero-te toda! – sussurrou-me, entre beijos.

- E podes ter-me… agora!

Nisto vejo a Ana à porta do quarto, sorrindo, completamente nua…

2 comentários:

  1. Continua a não estar ao nível de outras

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  2. É uma opinião que respeito... mas eu escrevo conforme me sinto.

    De qualquer modo, obrigada :)

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